Notícia
UE e Marrocos assinam acordo de cooperação em energia e ambiente
Marrocos - atingida por uma seca histórica e um stress hídrico estrutural - é o primeiro país a assinar uma "parceira verde" com a UE.
19 de Outubro de 2022 às 08:34
A União Europeia (UE) e Marrocos assinaram na terça-feira em Rabat uma designada "parceria verde", a primeira do género, para reforçar a cooperação energética e lutar contra as alterações climáticas.
Este acordo foi rubricado pelo vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros marroquino, Nasser Bourita.
Marrocos - atingida por uma seca histórica e um stress hídrico estrutural - é o primeiro país a assinar uma "parceira verde" com a UE.
"Esta primeira parceria verde entre a UE e Marrocos resulta de um desenvolvimento, que pretende que o destino de África e o destino da Europa estão intimamente ligados, isto é, um destino de crescimento sustentável que reflete os problemas de hoje", sublinhou Timmermans na ocasião da assinatura do documento.
"Devemos compreender que o futuro da Humanidade vai jogar-se em torno da bacia mediterrânica", acrescentou.
"A dura realidade interacional demonstrou, tanto na Europa como no Norte de África, que, quando se trata de energia, é a confiança e só a confiança que conta, mais que a disponibilidade do recurso", afirmou, por seu lado, Bourita, em alusão à crise energética provocada pela invasão russa da Ucrânia e à vizinha Argélia, rica em hidrocarbonetos.
Este projeto, lançado em junho de 2021, em Bruxelas tem como objetivo reforçar a cooperação em energia, luta contra as alterações climáticas, proteção do ambiente e estimular a dita "economia verde".
Este acordo foi rubricado pelo vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros marroquino, Nasser Bourita.
"Esta primeira parceria verde entre a UE e Marrocos resulta de um desenvolvimento, que pretende que o destino de África e o destino da Europa estão intimamente ligados, isto é, um destino de crescimento sustentável que reflete os problemas de hoje", sublinhou Timmermans na ocasião da assinatura do documento.
"Devemos compreender que o futuro da Humanidade vai jogar-se em torno da bacia mediterrânica", acrescentou.
"A dura realidade interacional demonstrou, tanto na Europa como no Norte de África, que, quando se trata de energia, é a confiança e só a confiança que conta, mais que a disponibilidade do recurso", afirmou, por seu lado, Bourita, em alusão à crise energética provocada pela invasão russa da Ucrânia e à vizinha Argélia, rica em hidrocarbonetos.
Este projeto, lançado em junho de 2021, em Bruxelas tem como objetivo reforçar a cooperação em energia, luta contra as alterações climáticas, proteção do ambiente e estimular a dita "economia verde".