Notícia
Tudo a postos para Davos. O que se espera nos próximos dias
A estância de Davos, na Suíça, volta a receber, a partir desta segunda-feira, milhares de líderes mundiais para a habitual reunião anual do World Economic Forum.
A partir desta segunda-feira e durante uma semana, a estância de Davos troca os fatos de esqui por blazers e gravatas. Localizada nos Alpes suíços, acima de 1.500 metros de altitude, a pequena cidade com pouco mais de 10 mil habitantes é globalmente conhecida por acolher o evento anual do World Economic Forum, que junta os líderes e bilionários do mundo atual.
A edição de 2023 acontece depois de a de 2021 ter sido virtual, por causa da pandemia, e de a de 2022 ter sido adiada de janeiro para maio, devido a um surto de covid-19. A organização promete mais de 2.700 participantes, sob o tema "Cooperação num mundo fragmentado", que tentarão restaurar a credibilidade de um evento que, nos últimos anos, tem estado debaixo de uma chuva de críticas.
Esperam-se 52 chefes de Estado e Governo, entre os quais o alemão Olaf Scholz, o espanhol Pedro Sánchez e a finlandesa Sanna Marin. Presentes estarão ainda com 56 ministros das Finanças, 19 governadores de bancos centrais, 30 ministros do Comércio e 35 ministros dos Negócios Estrangeiros.
Do lado das empresas, entre os 1.500 executivos estarão 600 CEO. Das organização irão 39 líderes, incluindo António Guterres, da ONU, Kristalina Georgieva, do FMI, e Ursula von der Leyen, da Comissão Europeia. O português Mário Centeno vai subir ao palco no segundo dia do evento. EDP, Jerónimo Martins e Sonae também se farão representar.
Contudo, há grandes ausentes num fórum que tem sido acusado de criar mais problemas ambientais do que os que se propõe resolver (uma vez que, por exemplo, uma larga fatia dos participantes se deslocar de jato até Davos) e de estar alheado dos desafios reais que o mundo, cada vez mais desigual, enfrenta.
Joe Biden e Emmanuel Macron, presidentes do Estados Unidos e França respetivamente, faltarão à chamada. Xi Jinping também não comparecerá, apesar de a China enviar uma delegação de peso. A Rússia será a grande ausente, já depois de a edição de 2022 ter sido fortemente dedicada à Ucrânia.
A situação geopolítica promete dominar o evento novamente este ano, tal como a iminente recessão económica mundial. Por outro lado, o tema da sustentabilidade será praticamente omnipresente ao longo do programa e a edição deste ano terá uma participação feminina recorde.
A edição de 2023 acontece depois de a de 2021 ter sido virtual, por causa da pandemia, e de a de 2022 ter sido adiada de janeiro para maio, devido a um surto de covid-19. A organização promete mais de 2.700 participantes, sob o tema "Cooperação num mundo fragmentado", que tentarão restaurar a credibilidade de um evento que, nos últimos anos, tem estado debaixo de uma chuva de críticas.
Do lado das empresas, entre os 1.500 executivos estarão 600 CEO. Das organização irão 39 líderes, incluindo António Guterres, da ONU, Kristalina Georgieva, do FMI, e Ursula von der Leyen, da Comissão Europeia. O português Mário Centeno vai subir ao palco no segundo dia do evento. EDP, Jerónimo Martins e Sonae também se farão representar.
Contudo, há grandes ausentes num fórum que tem sido acusado de criar mais problemas ambientais do que os que se propõe resolver (uma vez que, por exemplo, uma larga fatia dos participantes se deslocar de jato até Davos) e de estar alheado dos desafios reais que o mundo, cada vez mais desigual, enfrenta.
Joe Biden e Emmanuel Macron, presidentes do Estados Unidos e França respetivamente, faltarão à chamada. Xi Jinping também não comparecerá, apesar de a China enviar uma delegação de peso. A Rússia será a grande ausente, já depois de a edição de 2022 ter sido fortemente dedicada à Ucrânia.
A situação geopolítica promete dominar o evento novamente este ano, tal como a iminente recessão económica mundial. Por outro lado, o tema da sustentabilidade será praticamente omnipresente ao longo do programa e a edição deste ano terá uma participação feminina recorde.