Notícia
Testagem nas escolas deixa de fora 84 mil alunos e 11 mil professores
O plano de testagem das escolas que o Governo pretende implementar vai deixar de fora a totalidade do setor privado e, mesmo nas escolas públicas, só os alunos do secundário vão ser testados.
Negócios
09 de Março de 2021 às 09:03
O plano de testagem que o Governo planeia aplicar nas escolas está previsto custar 20 milhões de euros, mas parece ter deixado de fora quase 100 mil pessoas: 84 mil alunos e 11 mil professores. O que ficou de fora foi a totalidade do setor privado.
A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (Aeep), que representa os colégios, já se mostrou inconformada e, pediu esclarecimentos ao Governo sobre esta "discriminação inaceitável" que as leva a questionar se "a saúde das crianças e jovens que frequentam o ensino privado não tem o mesmo valor e dignidade que a dos que frequentam o ensino estatal?", escreve a edição de hoje do Público.
Também o PSD e o CDS já questionaram o Governo sobre a decisão. O partido líderado por Rui Rio acredita que esta é uma violação "flagrantemente do princípio constitucional da igualdade" perante uma questão de saúde pública.
Nas escolas públicas, a testagem só se aplica aos alunos do secundário, deixando deliberadamente também de fora os mais novos, das creches ao 3.º ciclo do ensino básico. O Governo alega que "alguns estudos têm sugerido uma menor transmissibilidade em idades mais baixas, pelo que a utilização de testes laboratoriais em programas de rastreio deve ser priorizada para os alunos mais velhos".
A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (Aeep), que representa os colégios, já se mostrou inconformada e, pediu esclarecimentos ao Governo sobre esta "discriminação inaceitável" que as leva a questionar se "a saúde das crianças e jovens que frequentam o ensino privado não tem o mesmo valor e dignidade que a dos que frequentam o ensino estatal?", escreve a edição de hoje do Público.
Nas escolas públicas, a testagem só se aplica aos alunos do secundário, deixando deliberadamente também de fora os mais novos, das creches ao 3.º ciclo do ensino básico. O Governo alega que "alguns estudos têm sugerido uma menor transmissibilidade em idades mais baixas, pelo que a utilização de testes laboratoriais em programas de rastreio deve ser priorizada para os alunos mais velhos".