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Terroristas libertam mais 32 reféns da escola russa após conversações

Um grupo de 32 reféns, que se encontravam na escola da Ossétia do Norte, da Rússia, já foram libertados após conversações entre os sequestradores e o intermediário das mesmas, o médico Leonid Roshal, revelaram hoje oficiais russos à estação de televisão d

02 de Setembro de 2004 às 15:57
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Um grupo de 32 reféns, que se encontravam na escola da Ossétia do Norte, da Rússia, já foram libertados após conversações entre os sequestradores e o intermediário das mesmas, o médico Leonid Roshal, revelaram hoje oficiais russos à estação de televisão do país, Rossiya.

A estação explicou que 32 mulheres e crianças foram libertadas pelo comando armado que fez 354 reféns numa escola da Ossétia do Norte, citando um correspondente no local. Durante o dia de hoje, a libertação fez-se primeiro com a saída de quatro crianças e duas mulheres. Cerca de 30 minutos depois dos terroristas deixarem ir em liberdade mais 26 mulheres com os respectivos filhos.

«Este é o resultados das conversações», explicou um porta-voz do governo do Norte de Ossétia em entrevista à estação de televisão referida, citado pela Bloomberg, depois do primeiro grupo ter sido libertado, acrescentando que «este é o primeiro sucesso».

A escola foi ontem tomada por este grupo de terroristas e, durante essa acção, nove pessoas foram mortas e 12 feridas. Este grupo reclama a retirada das tropas russas da Chechénia e a libertação de prisões russas de suspeitos de envolvimento em outros ataques anteriores envolvendo a causa daquela região que reclama a independência de Moscovo.

«A nossa tarefa principal é salvar a vida e a integridade dos reféns», afirmou hoje o presidente russo, Vladimir Putin, nas suas primeiras declarações públicas sobre a tomada de reféns em Beslan, citado pelas agências internacionais.

Segundo a mesma fonte, numa intervenção transmitida pela televisão estatal, Putin frisou que actos como esta tomada de reféns ou os recentes atentados na Rússia são dirigidos, «não apenas contra os cidadãos russos, mas contra toda a Rússia».

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