Notícia
Teixeira dos Santos recusa confirmar depósitos da Segurança Social no BPN
O ministro das Finanças recorreu hoje ao sigilo bancário para recusar confirmar o depósito de 500 milhões de euros da Segurança Social no BPN. Mas afirmou que, se for o caso, o dinheiro está protegido.
05 de Novembro de 2008 às 10:44
No debate esta manhã na Assembleia da República, o ministro das Finanças não esclareceu o deputado Francisco Louçã, que pediu confirmação da notícia ontem dada pelo Negócios de que o Instituto da Segurança Social depositou no BPN cerca de 500 milhões de euros.
Teixeira dos Santos recorreu ao sigilo bancário para não responder.
O ministro das Finanças afirmou, logo de seguida, que se for o caso, o dinheiro da Segurança Social está protegido da mesma forma que o de todos os depositantes o está. "Todos os depósitos estão seguros, incluindo os da Segurança Social, donde nadaa impede que a Segurança Social tenha dinheiro depositado [no BPN]".
Fernando Teixeira dos Santos voltou a defender a razão na nacionalização do BPN, explicando que o banco "está tecnicamente falido", depois de apresentar um "saldo negativo de mais de 800 milhões de euros na sua liquidez no final de Outubro".
"Em Agosto deste ano, não havia um problema de liquidez no BPN", problemas que só se manifestaram "em Outubro". "Foi só a 8 de Outubro que esta instituição necessitou de um empréstimo da CGD para fazer face a problemas de liquidez", clarificou Teixeira dos Santos, presume-se que para explicar que o depósito da Segurança Social não visaram satisfazer uma urgência de liquidez do banco.
"Não tenho nada que confirme o valor [de 500 milhões de euros depositados pela Segurança Social] que o senhor deputado refere", respondeu depois a Paulo Portas.
Teixeira dos Santos recorreu ao sigilo bancário para não responder.
Fernando Teixeira dos Santos voltou a defender a razão na nacionalização do BPN, explicando que o banco "está tecnicamente falido", depois de apresentar um "saldo negativo de mais de 800 milhões de euros na sua liquidez no final de Outubro".
"Em Agosto deste ano, não havia um problema de liquidez no BPN", problemas que só se manifestaram "em Outubro". "Foi só a 8 de Outubro que esta instituição necessitou de um empréstimo da CGD para fazer face a problemas de liquidez", clarificou Teixeira dos Santos, presume-se que para explicar que o depósito da Segurança Social não visaram satisfazer uma urgência de liquidez do banco.
"Não tenho nada que confirme o valor [de 500 milhões de euros depositados pela Segurança Social] que o senhor deputado refere", respondeu depois a Paulo Portas.