A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 3,9% no segundo trimestre, representando uma queda de 0,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, a taxa de desemprego no segundo trimestre aumentou 0,1 pontos percentuais face ao período homólogo.

A região dos Açores e Centro apresentaram as menores taxas de desemprego no segundo trimestre deste ano, com 2,1% e 2,3% respectivamente, de acordo com a mesma fonte.

No Alentejo, a taxa de desemprego atingiu os 5,5%, enquanto na região de Lisboa e Vale do Tejo ascendeu aos 5,2%, sendo estas duas regiões do país as que apresentam a maior taxa de desemprego.

O emprego nos «serviços» cresceu 1,2% face aos primeiros três meses do ano e 2,6% em termos homólogos, enquanto no sector primário, que engloba as actividades da agricultura, silvicultura e pescas, aumentou 5,1% e 3,1% em termos de variação trimestral e homóloga, respectivamente.

No sector «indústria, construção, energia e água, o emprego decresceu 0,69% face ao segundo trimestre de 2000 e diminuiu 1,78% em comparação aos primeiros três meses do ano.

Em comparação com os restantes países da União Europeia, Portugal, Luxemburgo, Áustria e Irlanda registaram no segundo trimestre as menores taxas de desemprego.

Número de desempregados aumenta 6,2% para os 203,6 mil indivíduos

De acordo com o INE, o número de desempregados em Portugal ascendeu aos 203,6 mil indivíduos no segundo trimestre, representando um crescimento homólogo de 6,2%, enquanto a variação face ao trimestre anterior foi de menos 6,3%.

O número de activos cresceu 1,9% no segundo trimestre, face a igual período de 2000, devido «principalmente, da continuação do aumento do número de mulheres activas», que aumentaram em 2,2%, explicou o INE.

Taxa de actividade sobe para 51,6% no segundo trimestre

A taxa de actividade no segundo trimestre 0,7 pontos percentuais para os 51,6%, contra os 50,9% registados em igual período de 2000, enquanto a variação face aos primeiro três meses do ano foi de menos 10 pontos base, adiantou o INE.