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Subida dos preços está a acelerar em Portugal

A taxa de inflação em Portugal subiu de 0,3% em janeiro para 0,5% em fevereiro, cimentando uma reversão da tendência de quebra que acompanhou a pandemia da covid-19.

Os consumidores mudaram o seu comportamento. Falta saber se a mudança é para continuar.
Pedro Catarino
10 de Março de 2021 às 11:37
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O crescimento dos preços no consumidor está a acelerar em Portugal, depois das descidas registadas nos últimos meses do ano passado.

Segundo os dados divulgados esta quarta-feira, 10 de março, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a inflação subiu de 0,3%, em janeiro, para 0,5% em fevereiro, com os preços no consumidor a serem impulsionados sobretudo pelas classes dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas, da saúde, do vestuário e calçado e dos bens e serviços diversos.

A inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis da energia e alimentos não transformados, fixou-se nos 0,7%, um aumento de um ponto percentual face ao mês anterior. Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), utilizado pelo Eurostat para comparar países entre si, subiu de 0,2% para 0,3%.

A travar maiores subidas de preços no país continuam os transportes e as comunicações que, ainda assim, registaram quebras menos acentuadas do que no mês anterior. Em fevereiro, as descidas homólogas foram de 0,7%, 0,5%, respetivamente, depois dos decréscimos de 1,9% e 1,2% em janeiro.

Apesar de os preços no consumidor terem aumentado face a fevereiro de 2020, a comparação em cadeia – ou seja face ao mês anterior – revela uma quebra de 0,5%.

Segundo os dados do INE, a classe com maior contributo negativo foi a do Vestuário e calçado, que registou uma quebra de 6,5%. Olhando para os subgrupos destacam-se a classe do Vinho, do Vestuário de mulher e homem, das Portagens e parquímetros e do Vestuário de criança e de bebé.

Em sentido contrário, a evitar uma maior quebra dos preços estiveram a classe dos Acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação, com destaque para os subgrupos de Produtos para limpeza e manutenção da habitação, dos Produtos hortícolas frescos e frigorificados, exceto batatas e outros tubérculos, dos Pacotes de serviços de telecomunicações, do Azeite e da Gasolina.

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