Notícia
Strauss-Kahn aliviado com fim de "pesadelo"
Antigo director do FMI congratulou-se com a decisão do juiz que deu por encerrada queixa de violação por falta de credibilidade da alegada vítima. Strauss-Kahn diz-se agora "ansioso por regressar a casa e a uma vida mais normal".
23 de Agosto de 2011 às 19:35
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Ao fim de três meses de “pesadelo”, Dominique Strauss-Kahn assistiu hoje ao desfecho judicial de um caso que lhe custou o cargo máximo no Fundo Monetário Internacional e a possibilidade de concorrer às eleições presidenciais francesas de 2012, quando era um dos favoritos.
O juiz Michael Obus decidiu abandonar as acusações, no seguimento do pedido do procurador de Nova Iorque, Cyrus Vince, que explica, ao longo de 25 páginas, que não será possível saber o que se passou na suite 2806 do hotel Sofitel de Nova Iorque.
Após Nafissatou Diallo, a alegada vítima, ter apresentado três versões dos factos “absolutamente irreconciliáveis” do desenvolvimento dos factos, a “credibilidade da queixosa não resiste à avaliação mais básica”, conclui Vance.
Sobre o acto sexual, ele existiu, terá sido “prematuro” como indicam os exames médicos, mas será impossível julgar se este foi consentido, como sempre alegou Strauss-Kahn, ou forçado, como acusa a guineense. "Em boa-fé, não podíamos pedir ao júri que acreditasse em provas que nós próprios não julgamos credíveis", acrescentou o procurador.
Num comunicado difundido após a audiência de hoje, Strauss-Kahn afirma estar "ansioso por voltar a casa e regressar a uma vida normal".
"É o fim de uma experiência terrível e injusta", afirmou o antigo diretor do FMI. "Falarei em mais detalhe quando voltar a França", concluiu Strauss-Kahn.
O juiz Michael Obus decidiu abandonar as acusações, no seguimento do pedido do procurador de Nova Iorque, Cyrus Vince, que explica, ao longo de 25 páginas, que não será possível saber o que se passou na suite 2806 do hotel Sofitel de Nova Iorque.
Sobre o acto sexual, ele existiu, terá sido “prematuro” como indicam os exames médicos, mas será impossível julgar se este foi consentido, como sempre alegou Strauss-Kahn, ou forçado, como acusa a guineense. "Em boa-fé, não podíamos pedir ao júri que acreditasse em provas que nós próprios não julgamos credíveis", acrescentou o procurador.
Num comunicado difundido após a audiência de hoje, Strauss-Kahn afirma estar "ansioso por voltar a casa e regressar a uma vida normal".
"É o fim de uma experiência terrível e injusta", afirmou o antigo diretor do FMI. "Falarei em mais detalhe quando voltar a França", concluiu Strauss-Kahn.