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Solbes diz que economia espanhola "vai bater no fundo" em 2009
"Vai bater no fundo em 2009". Foi esta a expressão escolhida por Pedro Solbes, Ministro da Economia e das Finanças espanhol, para caracterizar a situação económica do país vizinho no próximo ano. As palavras de Solbes foram proferidas hoje, no congresso, durante o debate do Orçamento do Estado para 2009.
21 de Outubro de 2008 às 16:27
“Vai bater no fundo em 2009”. Foi esta a expressão escolhida por Pedro Solbes, Ministro da Economia e das Finanças espanhol, para caracterizar a situação económica do país vizinho no próximo ano. As palavras de Solbes foram proferidas hoje, no congresso, durante o debate do Orçamento do Estado para 2009.
Foi perante o olhar atendo do chefe de Governo, José Luis Zapatero, que Pedro Solbes tomou a palavra no congresso para avisar que o ano de 2009 será o ano em que a crise “vai trazer custos sérios quer ao nível do crescimento, quer ao nível do emprego”.
No seu discurso, o ministro da Economia e das Finanças recordou a “situação extraordinária em que vive a economia mundial”, nomeadamente o sector financeiro, chegando mesmo a comparar o caso espanhol ao de “outros países desenvolvidos que enfrentam um sério risco de recessão”.
Para Solbes, o Governo espanhol tem neste momento dois grandes motivos de preocupação. Por um lado, a crescente dificuldade das “caixas e bancos financiarem-se no mercado de capitais internacional; por outro, a questão do aumento do crédito malparado.
“Caso persista esta situação, seria inevitável uma maior restrição do crédito, com o correspondente impacto negativo sobre a economia real e, em última instância, sobre o emprego”, alertou o ministro.
Foi perante o olhar atendo do chefe de Governo, José Luis Zapatero, que Pedro Solbes tomou a palavra no congresso para avisar que o ano de 2009 será o ano em que a crise “vai trazer custos sérios quer ao nível do crescimento, quer ao nível do emprego”.
Para Solbes, o Governo espanhol tem neste momento dois grandes motivos de preocupação. Por um lado, a crescente dificuldade das “caixas e bancos financiarem-se no mercado de capitais internacional; por outro, a questão do aumento do crédito malparado.
“Caso persista esta situação, seria inevitável uma maior restrição do crédito, com o correspondente impacto negativo sobre a economia real e, em última instância, sobre o emprego”, alertou o ministro.