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Só o salário dos chefes cresceu em 2007

Nas empresas de maior dimensão e mais modernas, as políticas de remuneração levadas a cabo em 2007 beneficiaram mais os dirigentes do que os empregados. Esta é uma das conclusões que se pode retirar dos dados apurados pela consultora Watson Wyatt a partir

06 de Fevereiro de 2008 às 08:45
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Nas empresas de maior dimensão e mais modernas, as políticas de remuneração levadas a cabo em 2007 beneficiaram mais os dirigentes do que os empregados. Esta é uma das conclusões que se pode retirar dos dados apurados pela consultora Watson Wyatt a partir de uma amostra de 141 empresas, a maioria das quais filiais de multinacionais, avança hoje o "Diário de Notícias"

Em 2007, os dirigentes de topo e as chefias intermédias viram os respectivos salários de base crescer 4,5% e 7% face ao ano precedente. Porém, as remunerações de base dos técnicos (essencialmente licenciados, cuja funções são desempenhadas com significativa autonomia) decaíram 3,1% no mesmo período, ao passo que os administrativos (que basicamente suportam o trabalho de outros colegas) perderam 0,2% da sua remuneração. Em qualquer dos casos, as evoluções salariais não levam em conta a inflação.

Claro que, pelas limitações da própria amostra, estas conclusões não podem ser generalizadas ao conjunto das empresas. Aliás, as remunerações declaradas por estas à Segurança Social apontam para que, em média, os salários tenham crescido 3,7% em 2007.

Em termos absolutos, os dirigentes de topo recebem remunerações de base (que excluem subsídios e outras prestações pecuniárias habituais em muitas empresas) anuais entre 67,9 mil e 95,2 mil euros, o que em termos mensais corresponde a 4851 e 6800 euros. Já as chefias intermédias, têm salários de base situados entre 3000 e 4000 euros. Os técnicos recebem entre 2051 e 2921 euros, enquanto os administrativos auferem mais de 1330 e menos 1950 euros.

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