Notícia
Semapa diz que greve de estivadores penaliza exportações
A greve de estivadores portugueses está a abrandar a capacidade da empresa em exportar o cimento e papel que produz.
26 de Outubro de 2012 às 11:21
Segundo o que a porta-voz da Semapa disse à Bloomberg, a greve já forçou a unidade de cimentos Secil da Semapa a cancelar algumas das suas exportações.
Os estivadores portugueses estão em greve desde o final de Agosto em protesto com o plano do Governo. Recorde-se que o Executivo aprovou a 13 de Setembro uma proposta de lei relativa ao regime do trabalho portuário, uma semana depois de ter chegado a acordo com alguns sindicatos, afetos à UGT, e operadores portuários, com o objectivo de aumentar a competitividade dos portos nacionais.
Esse acordo vai permitir descer a factura portuária entre 25% a 30%, de acordo com o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, mas os sindicatos dos trabalhadores portuários entendem que, com esta revisão da legislação, ficam em causa os postos de trabalho.
O plano do Governo vai resultar numa redução de salários e eliminação de postos de trabalho, disse Jose Gaspar, responsável pelo sindicato dos estivadores do centro e Sul de Portugal, que representa cerca de 300 trabalhadores, em entrevista ontem, citado pela agência noticiosa norte-americana.
"Esta greve vai claramente fazer com que Portugal perca acordos internacionais", afirmou Nuno Maia Silva.
A Portucel já teve custos adicionais para tentar amortizar o impacto das greves nas suas exportações, disse fonte oficial da empresa.
Os estivadores portugueses estão em greve desde o final de Agosto em protesto com o plano do Governo. Recorde-se que o Executivo aprovou a 13 de Setembro uma proposta de lei relativa ao regime do trabalho portuário, uma semana depois de ter chegado a acordo com alguns sindicatos, afetos à UGT, e operadores portuários, com o objectivo de aumentar a competitividade dos portos nacionais.
O plano do Governo vai resultar numa redução de salários e eliminação de postos de trabalho, disse Jose Gaspar, responsável pelo sindicato dos estivadores do centro e Sul de Portugal, que representa cerca de 300 trabalhadores, em entrevista ontem, citado pela agência noticiosa norte-americana.
"Esta greve vai claramente fazer com que Portugal perca acordos internacionais", afirmou Nuno Maia Silva.
A Portucel já teve custos adicionais para tentar amortizar o impacto das greves nas suas exportações, disse fonte oficial da empresa.