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Seguros de saúde são "fracos" e "abusivos"

Os seguros de saúde em Portugal são de "fraca qualidade" e têm "cláusulas abusivas", conclui um estudo da Deco, que exige mais transparência e admite avançar para tribunal contra as companhias de seguros.

28 de Junho de 2010 às 10:18
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Os seguros de saúde em Portugal são de “fraca qualidade” e têm “cláusulas abusivas”, conclui um estudo da Deco, que exige mais transparência e admite avançar para tribunal contra as companhias de seguros.

De acordo com uma nota de imprensa, que antecipa a análise que será publicada na próxima edição da Dinheiros & Direitos, a DECO afirma que a “maioria dos planos privados é de fraca qualidade”, sendo que “exclusões, períodos de carência, duração anual e cláusulas abusivas são críticas da DECO”.

A associação de defesa dos consumidores conclui que “contratar um seguro para não depender do serviço nacional de saú­de é cada vez mais uma realidade”, mas “quem o faz pode ficar de mãos a abanar se for operado a uma hérnia, precisar de um transplante ou de um tratamento de hemodiálise”.

Além disso, os clientes pagam “a primeira anuidade, mas em caso de doença só activa as coberturas ao fim de 3 meses ou mais, devido ao período de carência”.

As companhias defendem esta metodologia com o objectivo de “evitar oportunistas, que contratam o seguro só depois de saberem que vão precisar de cuidados”.

Contudo, a DECO argumenta que “a justificação não satisfaz”, concluindo que “se alguém entra nesta relação ‘às cegas’ não é a seguradora”.

“A DECO já comunicou a situação ao Instituto de Seguros de Portugal e à Secretaria de Estado para a Defesa do Consumidor e admite avançar com uma acção judicial, se as seguradoras não corrigirem os contra­tos”, conclui o comunicado da DECO.
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