Notícia
Seguro quer que empresas nacionais tenham melhores condições para disputar concursos
O secretário-geral do PS defendeu hoje que as empresas nacionais devem ter melhores condições para disputarem os concursos, designadamente os do Estado, e advertiu que o reporte da informação sobre despesa pública tem de melhorar rapidamente.
09 de Novembro de 2012 às 18:59
António José Seguro falava aos jornalistas no final de uma visita à "Quidgest", uma empresa nacional exportadora de serviços no ramo tecnológico, no âmbito do programa do PS dedicado ao crescimento e ao emprego.
Na sessão de apresentação da empresa ao secretário-geral do PS, o director executivo da "Quidgest", João Paulo Carvalho, afirmou recear que, sob a capa de investimento estrangeiro no país e no contexto da visita a Portugal da chanceler alemã, Angela Merkel, a multinacional germânica SAP se prepare para "capturar" a gestão da base de dados da Administração Pública.
Numa intervenção em que criticou o modelo de decisão existente no Estado, assim como uma alegada "falta de inteligência económica" do Estado em relação às empresas nacionais, o mesmo responsável da "Quidgest" referiu que os alemães da SAP têm já presença em Portugal ao nível do Estado, tanto na gestão informática da contabilidade pública como em vertentes da gestão informática de recursos humanos da administração pública.
Confrontado com o teor das queixas feitas pelo responsável da "Quidgest", o líder socialista disse encará-las "com preocupação, porque a qualidade da despesa pública é um factor muito importante e é essencial que haja uma melhoria do reporte da informação".
"Portugal precisa de um bom reporte das contas públicas, para que depois possa haver uma avaliação, tendo em vista possibilitar que as decisões sejam melhores - isto, independentemente das opções políticas", salientou.
Ainda de acordo com António José Seguro, "é factor de preocupação que empresas com valor tecnológico e que criam riqueza não sejam apoiadas em Portugal".
"As empresas não querem apoios através de subsídios. Querem ter as mesmas possibilidades de poderem concorrer aos concursos em Portugal, designadamente aos concursos do lado do Estado", declarou António José Seguro, que esta manhã esteve nos concelhos de Sintra e de Setúbal, onde visitou empresas do sector alimentar e outra do ramo industrial das componentes de avião.
"As visitas que efectuei servem para provar que este país é viável, mas é necessário que existam políticas de crescimentos, aliadas, obviamente, à disciplina e ao rigor orçamental. De uma vez por todas, é necessário que quem decide, em particular o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] perceba uma coisa: crescimento, crescimento, crescimento", disse.
Na sessão de apresentação da empresa ao secretário-geral do PS, o director executivo da "Quidgest", João Paulo Carvalho, afirmou recear que, sob a capa de investimento estrangeiro no país e no contexto da visita a Portugal da chanceler alemã, Angela Merkel, a multinacional germânica SAP se prepare para "capturar" a gestão da base de dados da Administração Pública.
Confrontado com o teor das queixas feitas pelo responsável da "Quidgest", o líder socialista disse encará-las "com preocupação, porque a qualidade da despesa pública é um factor muito importante e é essencial que haja uma melhoria do reporte da informação".
"Portugal precisa de um bom reporte das contas públicas, para que depois possa haver uma avaliação, tendo em vista possibilitar que as decisões sejam melhores - isto, independentemente das opções políticas", salientou.
Ainda de acordo com António José Seguro, "é factor de preocupação que empresas com valor tecnológico e que criam riqueza não sejam apoiadas em Portugal".
"As empresas não querem apoios através de subsídios. Querem ter as mesmas possibilidades de poderem concorrer aos concursos em Portugal, designadamente aos concursos do lado do Estado", declarou António José Seguro, que esta manhã esteve nos concelhos de Sintra e de Setúbal, onde visitou empresas do sector alimentar e outra do ramo industrial das componentes de avião.
"As visitas que efectuei servem para provar que este país é viável, mas é necessário que existam políticas de crescimentos, aliadas, obviamente, à disciplina e ao rigor orçamental. De uma vez por todas, é necessário que quem decide, em particular o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] perceba uma coisa: crescimento, crescimento, crescimento", disse.