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Secil admite vender participação na Cimpor; estuda expansão internacional

A Secil admite vender a sua posição de 10% no capital da Cimpor, bem como apostar na expansão dos seus negócios a nível internacional, depois de não ter concorrido à ultima fase de privatização da...

04 de Junho de 2001 às 21:08
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A Secil admite vender a sua posição de 10% no capital da Cimpor, bem como apostar na expansão dos seus negócios a nível internacional, depois de não ter concorrido à ultima fase de privatização da maior cimenteira nacional, afirmou em conferência de imprensa Pedro Queirós Pereira, presidente da Secil.

«Temos que analisar se ficamos ou não na Cimpor» disse Queirós Pereira, após ter explicado as razões que levaram a Secil a não concorrer à última fase de privatização da Cimpor, sublinhando que «não vamos ficar só por ficar».

Referindo aos critérios do concurso público, Queirós Pereira sublinhou que os mesmos davam primazia a companhias com experiência no sector cimenteiro, mas que, no entanto, o único concorrente, a construtora Teixeira Duarte, não é pertencente ao sector.

O líder da Secil afirmou recentemente que o Governo teria prejudicado financeiramente a sua empresa, pelo facto desta ter suspendido a sua expansão internacional à espera de poder vir a adquirir uma posição de controle na cimenteira liderada por Sousa Gomes.

Com a eventualidade de vir a alienar a sua participação na Cimpor, e devido ao facto de não ter de suportar o esforço financeiro decorrente de uma entrada no concurso, a Secil poderá agora investir na sua expansão internacional, disse Queirós Pereira.

Secil com capacidade financeira para expansão internacional

Questionado sobre o montante do investimento a disponibilizar para a expansão internacional, Queirós Pereira adiantou que a empresa detém 300 milhões de euros (60 milhões de contos), mais «quatro vezes o valor da aquisição» a levar cabo pela Secil.

Carlos Alves, administrador da Secil, afirmou hoje que a empresa está a analisar «oportunidades em aberto», em particular na bacia do Mediterrâneo e no Brasil, à semelhança do que Queirós Pereira já havia adiantando recentemente em conferência de imprensa, referindo, no entanto, que «não estão a decorrer negociações, nem nunca as houve».

A Cimpor encerrou a perder 0,79% para os 25,25 euros (5.062 escudos).

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