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Sarkozy apoia envolvimento dos privados nos encargos com dívida grega

O presidente da França afirmou que devemos caminhar na direcção em que os operadores privados participam nos custos de reembolso das dívidas, quando há problemas em pagá-las.

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Os esforços para resolver a crise da dívida da Grécia devem envolver o sector privado, defendeu hoje Nicolas Sarkozy. A explicação foi dada hoje numa declaração em que o presidente da França tentou mostrar que a palavra reestruturação tem significados diferentes e que, um deles, deverá ser o caminho a seguir na resolução da actual situação financeira da Europa.

“Se [reestruturação] quer dizer que um país europeu não pode reembolsar a sua dívida, então esta palavra não faz parte do vocabulário francês”, começou Sarkozy por dizer aos jornalistas no final da reunião do G8, citado pela Bloomberg.

E continuou: “Se significa possíveis formas de o sector privado e de operadores privados partilharem o encargo, não é nenhum tipo de reestruturação, há fórmulas, não há problema”.

Adiantou ainda o presidente francês que esse tipo de operação deverá ser a utilizada no futuro. “Devemos convergir nessa direcção”, garantiu.

No entanto, o director-geral interino do Fundo Monetário Internacional, John Lipsky, afirmou hoje, em entrevista à estação de televisão CNBC, que o programa para a Grécia não envolve reestruturação da dívida.

Aliás, o governador do Banco da Grécia, George Provopoulos, já veio reiterar que as conversas em torno da reestruturação da dívida são prejudiciais para o país, sublinhando que a Grécia pode reembolsar toda a sua dívida sem o recurso àquela operação, desde que cumpra o plano de consolidação orçamental definido pelo governo.

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