Notícia
Santos Silva defende necessidade de resolver "estrangulamento" no acesso à habitação
O presidente da Assembleia da República salienta que alguns dos problemas essenciais que o país enfrenta e que tem de resolver "têm a juventude e os jovens no centro",
15 de Julho de 2023 às 15:23
O presidente da Assembleia da República disse este sábado que alguns dos problemas essenciais que o país enfrenta têm a juventude no centro, defendendo a necessidade de resolver o "estrangulamento" no acesso ao mercado de habitação.
"É muito importante que esse trabalho se faça, não só no que diz respeito às políticas especificamente orientadas para a juventude, mas também ao conjunto das políticas públicas porque alguns dos problemas essenciais que enfrentamos e que temos de resolver têm a juventude e os jovens no centro", defendeu Augusto Santos Silva, apontando "quatro questões decisivas para o futuro próximo do país onde a juventude têm um espaço central".
O presidente da Assembleia falava no encerramento das comemorações do 38º aniversário do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), assinalado com a inauguração da nova delegação na Maia, onde sublinhou a importância do trabalho de parceria entre as entidades associativas, públicas e representativas do espaço democrático.
Para Santos Silva, o país - que fez "um caminho impressionante" na universalização e generalização da educação básica, secundária e superior - precisa de ser capaz de reter e aproveitar talentos nacionais e internacionais, e, em simultâneo, trabalhar para recuperar os talentos portugueses que estão no estrangeiro.
Por outro lado, acrescenta, é essencial dar atenção às questões do emprego, onde os jovens são os mais penalizados em situações de desemprego, facilitando a sua entrada na vida ativa e oferecendo postos de trabalho compatíveis com as qualificações cada vez maiores com que os jovens chegam ao mercado de trabalho.
"Precisamos, em terceiro lugar, de resolver uma das grandes dificuldades que o país tem e que é a conciliação da vida profissional com a vida familiar e privada. Temos aí dois estrangulamentos que temos de superar: o primeiro, que é hoje muito grave e não só nas áreas metropolitanas, mas um pouco por todo o país, que são as dificuldades de acesso ao mercado de habitação; e um segundo estrangulamento que é a necessidade que temos de melhorar consistentemente a reposição das gerações aumentando a natalidade em Portugal", advogou.
Na sessão comemorativa dos 38 anos do Conselho Nacional da Juventude, o presidente da Direção, Rui Oliveira, assinalou a importância da inauguração desta sede na Maia para concretizar a "regionalização" do CNJ que tem como objetivo ter um conselho em cada uma das localidades Comissões de Coordenações e Desenvolvimento Regional ou em concelhos integrados na NUT II.
"É muito importante que esse trabalho se faça, não só no que diz respeito às políticas especificamente orientadas para a juventude, mas também ao conjunto das políticas públicas porque alguns dos problemas essenciais que enfrentamos e que temos de resolver têm a juventude e os jovens no centro", defendeu Augusto Santos Silva, apontando "quatro questões decisivas para o futuro próximo do país onde a juventude têm um espaço central".
Para Santos Silva, o país - que fez "um caminho impressionante" na universalização e generalização da educação básica, secundária e superior - precisa de ser capaz de reter e aproveitar talentos nacionais e internacionais, e, em simultâneo, trabalhar para recuperar os talentos portugueses que estão no estrangeiro.
Por outro lado, acrescenta, é essencial dar atenção às questões do emprego, onde os jovens são os mais penalizados em situações de desemprego, facilitando a sua entrada na vida ativa e oferecendo postos de trabalho compatíveis com as qualificações cada vez maiores com que os jovens chegam ao mercado de trabalho.
"Precisamos, em terceiro lugar, de resolver uma das grandes dificuldades que o país tem e que é a conciliação da vida profissional com a vida familiar e privada. Temos aí dois estrangulamentos que temos de superar: o primeiro, que é hoje muito grave e não só nas áreas metropolitanas, mas um pouco por todo o país, que são as dificuldades de acesso ao mercado de habitação; e um segundo estrangulamento que é a necessidade que temos de melhorar consistentemente a reposição das gerações aumentando a natalidade em Portugal", advogou.
Na sessão comemorativa dos 38 anos do Conselho Nacional da Juventude, o presidente da Direção, Rui Oliveira, assinalou a importância da inauguração desta sede na Maia para concretizar a "regionalização" do CNJ que tem como objetivo ter um conselho em cada uma das localidades Comissões de Coordenações e Desenvolvimento Regional ou em concelhos integrados na NUT II.