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Rússia, Japão, França e FMI avançam com planos de estabilização da banca

Rússia, Japão e França deram hoje novos passos no sentido de operacionalizar instrumentos de apoio estatal aos respectivos bancos, numa altura em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) está a ultimar planos de intervenção em diversos pontos do globo designadamente Islândia, Hungria, Ucrânia e Paquistão para tentar evitar que o colapso de instituições financeiras deite por terra toda a economia.

21 de Outubro de 2008 às 10:33
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Rússia, Japão e França deram hoje novos passos no sentido de operacionalizar instrumentos de apoio estatal aos respectivos bancos, numa altura em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) está a ultimar planos de intervenção em diversos pontos do globo – designadamente Islândia, Hungria, Ucrânia e Paquistão – para tentar evitar que o colapso de instituições financeiras deite por terra toda a economia.

Após ter sido um dos países mais entusiastas da Europa continental relativamente ao modelo britânico de resgate da banca, o Governo francês disponibilizou ontem 10,5 mil milhões de euros para aumentos das reservas em seis dos maiores bancos do País, que estão hoje a negociar em forte alta na Bolsa.

No Japão, o ministro da Economia, Kaoru Yosano, anunciou, por seu turno, a disponibilidade do Governo para recapitalizar os maiores bancos, estendendo a oferta que, até agora, às instituições de âmbito regional. “Se estamos a querer facilitar os empréstimos às pequenas e médias empresas, não vejo por que razão os grandes bancos deveria ser discriminados”. Yosano não avançou números, mas deu a indicação de que a “mão” do Estado poderá ficar estendida até 2012.

Na Rússia, o Ministério das Finanças voltou hoje a injectar 162,4 mil milhões de rublos (cerca de 4,6 mil milhões de euros) nos bancos comerciais, na forma de depósitos a cinco semanas, para lhes fornecer liquidez, na segunda operação deste género no espaço de uma semana.

Já o FMI estará a preparar planos de intervenção em quase uma dezena de países. Segundo o ‘Financial Times’, o Paquistão juntou-se à lista dos que estão a pedir ajuda para travar a crise de liquidez– no caso 15 mil milhões de dólares.

Islândia (6 mil milhões), Ucrânia (14 mil milhões) estão também em fase avançada de negociação com o Fundo, que se mostrou também já disposto a avaliar os apelos da Hungria, Sérvia e Turquia.

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