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Ribeiro e Castro: Paulo Portas "não pode virar costas e ir-se embora"

O ex-presidente do CSD-PP Ribeiro e Castro disse esta segunda-feira que Paulo Portas tem a "responsabilidade" e "obrigação" de conduzir o partido no ciclo político que já se iniciou e que "não pode virar costas e ir-se embora".

Jorge Paula/Correio da Manhã
29 de Dezembro de 2015 às 00:01
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"Considero mal, não apoio a forma como o partido está a ser conduzido, mas creio que o presidente do partido tem a responsabilidade, a obrigação de conduzir o partido no ciclo político que já se iniciou, não pode virar costas e ir-se embora", afirmou à agência Lusa José Ribeiro e Castro.

 

Segundo o antigo deputado, o congresso já devia ter sido realizado no primeiro trimestre de 2015, a "tempo de se reflectir e tomar decisões que se projectariam no ciclo político" que está agora a ter início.

 

"Não faz sentido nenhum, que o presidente do partido que forçou o adiamento do congresso para depois de se iniciar o ciclo político, o qual já está em velocidade de cruzeiro, vá-se embora", salientou.

 

José Ribeiro e Castro disse respeitar a decisão de Paulo Portas de sair da liderança, mas considerou que o deveria fazer em outra altura. "Há aliás uma pergunta que importa fazer e cabe ser respondida: É se Paulo Portas também abandonaria a liderança do partido caso se tivesse formado e tivesse passado no parlamento o Governo minoritário da coligação PSD/CSD?", questionou Ribeiro e Castro.

 

Paulo Portas é o líder partidário há mais tempo em funções. A liderança de Paulo Portas no CDS-PP começou em 1998 no Congresso de Braga. Desde então, só esteve dois anos fora da direcção centrista, o período entre 2005 e 2007, na presidência de José Ribeiro e Castro.

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