Notícia
Resultado eleitoral exige relação mais sólida entre Governo e Belém
O clima de desconfiança mútua entre Cavaco Silva e José Sócrates não é, há muito, novidade para ninguém. E as eleições de domingo não deverão marcar o início de uma nova era na relação entre os dois.
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O clima de desconfiança mútua entre Cavaco Silva e José Sócrates não é, há muito, novidade para ninguém. E as eleições de domingo não deverão marcar o início de uma nova era na relação entre os dois.
Pelo contrário, e dado o historial dos últimos tempos, não se augura uma convivência institucional muito pacífica entre ambos até Janeiro de 2011, data em que o Presidente irá novamente a votos, caso decida recandidatar-se a um segundo mandato.
Até lá, teremos um primeiro-ministro enfraquecido e obrigado a uma navegação à vista no Parlamento. E teremos um Presidente da República que juntou ao currículo a pouco confortável história das "escutas" e que "sai fragilizado e não reforça a sua posição num momento em que, ao contrário, necessita de estar mais forte", já que com um governo em maioria relativa será mais vezes chamado a intervir, sintetiza o politólogo André Freire.
Pelo contrário, e dado o historial dos últimos tempos, não se augura uma convivência institucional muito pacífica entre ambos até Janeiro de 2011, data em que o Presidente irá novamente a votos, caso decida recandidatar-se a um segundo mandato.