Notícia
Responsáveis políticos não devem "governar para as estatísticas"
O Presidente da República diz que existe o risco dos responsáveis polícos governarem para as estatística o que "seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável". Veja aqui o vídeo.
- 5
- ...
O Presidente da República diz que existe o risco dos responsáveis polícos governarem para as estatística o que “seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável”.
“Seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável, que na ânsia de obter estatísticas económicas mais favoráveis e ocultar a realidade se optasse por estratégias de combate à crise que ajudassem a perpetuar os desiquilíbrios sociais já existentes ou que hipotecassem as possibilidades de desenvolvimento futuro e os direitos de gerações mais jovens”, disse hoje Cavaco Silva no congresso da ACEGE- Associação Cristã de Empresários e Gestores.
“Este é um risco efectivo, muitos dos agentes que beneficiaram dos satus-quo e que tiveram um papel activo nesta crise financeira continuam a ser capazes de condicionar as políticas públicas quer pela sua dimensao económica ou pela sua proximidade ao poder político”, considera Cavaco.
O Presidente alerta que “não se trata de Governar para os números nem para as estatísticas, estão em causa problemas concretos de natureza social que geram situações de desespero e afectam com especial gravidade os mais desprotegidos”.
“Seria um erro muito grave, verdadeiramente intolerável, que na ânsia de obter estatísticas económicas mais favoráveis e ocultar a realidade se optasse por estratégias de combate à crise que ajudassem a perpetuar os desiquilíbrios sociais já existentes ou que hipotecassem as possibilidades de desenvolvimento futuro e os direitos de gerações mais jovens”, disse hoje Cavaco Silva no congresso da ACEGE- Associação Cristã de Empresários e Gestores.
O Presidente alerta que “não se trata de Governar para os números nem para as estatísticas, estão em causa problemas concretos de natureza social que geram situações de desespero e afectam com especial gravidade os mais desprotegidos”.