Notícia
Regulador europeu propõe deferir bónus dos banqueiros até cinco anos
Comité Europeu de Supervisão Bancária propôs hoje novas regras para o pagamento de bónus aos banqueiros, sendo que grande parte será paga de forma faseada, para desincentivar o risco.
08 de Outubro de 2010 às 21:30
A proposta do CESB define que cerca de metade dos bónus pagos aos trabalhadores do sector bancário sejam deferidos no tempo, entre três a cinco anos. Esta medida visa contrariar a tomada de risco excessivo por parte dos banqueiros e surge como resposta à crise originada no sector financeiro, que colocou a economia mundial em recessão.
As medidas do supervisor não são consensuais na Europa, recebendo a oposição do Reino Unido e dos reguladores de França e Espanha, que temem uma penalização do sector na Europa, caso as propostas não sejam seguidas por outros países, como os Estados Unidos.
As propostas, que podem ser aplicadas já aos bónus pagos em 2011 após um período de consulta pública este ano, alteram também a forma como os prémios serão pagos.
Segundo a Bloomberg, os banqueiros podem receber de imediato, e em dinheiro, 25% dos bónus atribuídos, sendo que no total, incluindo os pagamentos deferidos, a percentagem em dinheiro pode chegar a metade dos bónus. O resto será pago em acções, sendo que os impostos podem ser cobrados antes das opções serem exercidas.
Os especialistas afirmam que com a aplicação destas novas regras, a Europa passa a ser uma das regiões do globo com as medidas mais rigorosas no pagamento de bónus. “Vai ser uma grande desilusão para a indústria bancária europeia”, afirmou à Bloomberg Jon Terry, partner da PricewaterhouseCoopers.
O “Financial Times” conclui que estas regras podem representar o “caos” para a banca europeia.
As medidas do supervisor não são consensuais na Europa, recebendo a oposição do Reino Unido e dos reguladores de França e Espanha, que temem uma penalização do sector na Europa, caso as propostas não sejam seguidas por outros países, como os Estados Unidos.
Segundo a Bloomberg, os banqueiros podem receber de imediato, e em dinheiro, 25% dos bónus atribuídos, sendo que no total, incluindo os pagamentos deferidos, a percentagem em dinheiro pode chegar a metade dos bónus. O resto será pago em acções, sendo que os impostos podem ser cobrados antes das opções serem exercidas.
Os especialistas afirmam que com a aplicação destas novas regras, a Europa passa a ser uma das regiões do globo com as medidas mais rigorosas no pagamento de bónus. “Vai ser uma grande desilusão para a indústria bancária europeia”, afirmou à Bloomberg Jon Terry, partner da PricewaterhouseCoopers.
O “Financial Times” conclui que estas regras podem representar o “caos” para a banca europeia.