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Receitas do turismo crescem 15,4% até Maio
As recitas provenientes da actividade turística em Portugal ascenderam aos 2,15 mil milhões de euros (430,8 milhões de contos) entre Janeiro e Maio deste ano, mais 15,4% que no período homólogo, anunciou o Banco de Portugal em comunicado.
«As receitas atribuídas ao turismo , referentes ao período de Janeiro e Maio de 2001, atingiram os 2,15 mil milhões de euros (430,8 milhões de contos), o que traduz um aumento de 15,4%» face aos primeiros cinco meses do ano 2000, segundo o referido comunicado.
A instituição liderada por Vítor Constâncio sublinhou que os últimos dados disponíveis sobre a procura turística em Portugal «permitem reter um cenário favorável para o sector», devido ao aumento das receitas e do fluxo de passageiros, bem como da «estabilização da ferquância na hotelaria».
Em Maio, as receitas do turismo ascenderam aos 499,3 milhões de euros (100,1 milhões de contos), números que correspondem a um incremento de 8,7% em termos homólogos. Este valor situou-se 26,4% acima do nível registado no mesmo mês de 1999, segundo a mesma fonte.
Número de passageiros aumenta 2,9% no primeiro semestreEntre Janeiro e Junho deste ano, o número de passageiros que desembarcou nos aeroportos nacionais, provenientes de voos internacionais, totalizou 3,37 milhões, mais 2,9% que no mesmo período do último ano, adiantou a mesma fonte, citando dados provisórios da Associação Nacional de Aeroportos (ANA).
Relativamente aos níveis de ocupação, o Banco de Portugal referiu que em Junho «a taxa de ocupação-quarto passou de 69,6% em 2000 para 69,9% em 2001».
A maior taxa de ocupação de quartos verificou-se na região do Algarve, com 81,1%, apesar destes números traduzirem um decréscimo face aos 84,7% registados em Junho de 2000.
No Porto, o nível de ocupação de quartos passou dos 69,8% em Junho de 2000 para os 76,4% no mesmo mês deste ano, beneficiando do facto daquela cidade ser actualmente Capital Europeia da Cultura.
Em termos acumulados, de Janeiro a Junho deste ano, a taxa de ocupação de quartos diminuiu a nível nacional, ao cifrar-se nos 61,6%, contra os 62,5% verificados no primeiro semestre de 2000.