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Rajoy: Evitar o resgate “foi a grande medida social” da legislatura

No debate do Estado da Nação, Rajoy congratulou-se por ter evitado um resgate financeiro dos parceiros internacionais, algo que considera a "grande medida de política social" desta legislatura. O primeiro-ministro também reviu em alta as estimativas de crescimento para este ano: a economia deverá avançar 2,4%.

Reuters
24 de Fevereiro de 2015 às 12:54
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Mariano Rajoy destacou, esta terça-feira, 24 de Fevereiro, as alterações ocorridas na economia espanhola desde a sua chegada ao poder, em 2011, que tornaram o país vizinho num "exemplo de recuperação". No debate do Estado da Nação, o chefe do Governo espanhol anunciou ainda que a economia deverá crescer 2,4% este ano, quatro décimas acima do previsto.

 

"Conseguimos recuperar a confiança graças ao conjunto de reformas estruturais empreendidas na primeira fase da nossa legislatura", frisou o primeiro-ministro, acrescentando que o país deixou de estar "à beira da ruptura" para se transformar num "exemplo de recuperação".

 

Espanha "já não é um problema para a Europa, não necessita de um resgate nem tem de abandonar o euro. Disso já nem se fala", sublinhou Rajoy.

 

No debate desta manhã, o chefe do Executivo espanhol destacou a importância de não ter aceitado o resgate do país (embora Espanha tenha recebido um empréstimo direcionado para a banca). "Nem quero pensar nas consequências sociais e económicas de aceitar o resgate", assinalou.

 

"Não quisemos deixar de ser um país soberano, nem renunciar ao controlo do nosso destino", justificou Rajoy. E acrescentou: evitar o resgate "foi a grande decisão da legislatura, a grande medida de política social desta legislatura".

 

"O resgate é implacável, é uma ajuda muito exigente. Isso não entrava nas considerações de quem nos urgia a pedi-lo", concluiu.

 

Mariano Rajoy lembrou que, em 2011, Espanha era uma "candidata clara para sair do euro" e que, desde então, muito mudou. "Nós, espanhóis, pagámos um preço muito elevado para recordar princípios elementares como não se poder gastar o que não se tem", exemplificou.

 

No entanto, a economia espanhola deu a volta e "inverteu a situação", de acordo com o primeiro-ministro, que antecipa a criação de um milhão de empregos entre 2014 e 2015. 

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