Notícia
"O que Portugal está a fazer é estimulante"
Bill Clinton acredita que o que Portugal está a fazer na área das energias renováveis é estimulante e pode servir de exemplo para a Europa. Palavras proferidas pelo ex-presidente dos EUA esta manhã, em Lisboa.
25 de Junho de 2008 às 16:17
Bill Clinton acredita que o que Portugal está a fazer na área das energias renováveis é estimulante e pode servir de exemplo para a Europa. Palavras proferidas pelo ex-presidente dos EUA esta manhã, em Lisboa.
“Tudo o que se possa fazer para tornar este pais um modelo que prove aos outros que as energias alternativas são um caminho economicamente viável é um serviço que presta ao mundo”, afirmou o ex-presidente dos Estados Unidos da América, que foi hoje orador numa conferência que decorreu em Lisboa, no Museu da Electricidade, organizada pela agência de comunicação Cunha Vaz & Associados.
As palavras de Clinton relativas à estratégia nacional na área das energias renováveis foram proferidas após um encontro do ex-presidente dos EUA com o Ministro da Economia Manuel Pinho, e o presidente executivo da EDP, António Mexia, que o informou – tal como explicou Clinton – que a eléctrica portuguesa está entre os três maiores operadores de energia eólica nos EUA.
“O que Portugal está a fazer é muito estimulante”, afirmou o fundador e presidente da Clinton Global Initiative, um projecto da Fundação William J. Clinton que visa promover o envolvimento da sociedade civil em projectos na área da saúde, edução, erradicação da pobreza e energia e alterações climáticas.
Perante uma audiência recheada de responsáveis políticos e líderes empresariais, Bill Clinton alertou para uma questão que, para si, é muito clara: seja no combate à pobreza ou na redução do efeito de estufa, nada será conseguido sem vontade política e cooperação entre os vários stakeholders. O retorno é garantido, sublinha Clinton.
“Não conseguiremos mudar nada enquanto não conseguirmos provar que o caminho é economicamente possível e rentável”. Promover a eficiência energética é “good economics”, exemplificou.
As alterações climáticas e a redução dos níveis de dióxido de carbono estão no topo das prioridades da agenda do ex-estadista que, à semelhança do seu ex-vice-presidente Al Gore, considera ser este um dos grandes desafios do século XXI, pelo que dedica agora parte do seu tempo a consciencializar e mobilizar grupos de interesse e a sociedade civil.
Citando um estudo da Goldman Sachs, Clinton relembrou que bastaria apenas que a Europa, EUA, Rússia e China tivessem o mesmo nível de eficiência energética dos edifícios do Japão para que estes países conseguissem alcançar a meta de reduzir 25% das suas emissões de carbono até 2050.
E deixou uma sugestão: porque não começar a fazê-lo “nos edifícios governamentais, na Administração Pública, nas escolas”? A prazo, a redução da factura da energia, compensará o investimento, afirmou.
“Tudo o que se possa fazer para tornar este pais um modelo que prove aos outros que as energias alternativas são um caminho economicamente viável é um serviço que presta ao mundo”, afirmou o ex-presidente dos Estados Unidos da América, que foi hoje orador numa conferência que decorreu em Lisboa, no Museu da Electricidade, organizada pela agência de comunicação Cunha Vaz & Associados.
“O que Portugal está a fazer é muito estimulante”, afirmou o fundador e presidente da Clinton Global Initiative, um projecto da Fundação William J. Clinton que visa promover o envolvimento da sociedade civil em projectos na área da saúde, edução, erradicação da pobreza e energia e alterações climáticas.
Perante uma audiência recheada de responsáveis políticos e líderes empresariais, Bill Clinton alertou para uma questão que, para si, é muito clara: seja no combate à pobreza ou na redução do efeito de estufa, nada será conseguido sem vontade política e cooperação entre os vários stakeholders. O retorno é garantido, sublinha Clinton.
“Não conseguiremos mudar nada enquanto não conseguirmos provar que o caminho é economicamente possível e rentável”. Promover a eficiência energética é “good economics”, exemplificou.
As alterações climáticas e a redução dos níveis de dióxido de carbono estão no topo das prioridades da agenda do ex-estadista que, à semelhança do seu ex-vice-presidente Al Gore, considera ser este um dos grandes desafios do século XXI, pelo que dedica agora parte do seu tempo a consciencializar e mobilizar grupos de interesse e a sociedade civil.
Citando um estudo da Goldman Sachs, Clinton relembrou que bastaria apenas que a Europa, EUA, Rússia e China tivessem o mesmo nível de eficiência energética dos edifícios do Japão para que estes países conseguissem alcançar a meta de reduzir 25% das suas emissões de carbono até 2050.
E deixou uma sugestão: porque não começar a fazê-lo “nos edifícios governamentais, na Administração Pública, nas escolas”? A prazo, a redução da factura da energia, compensará o investimento, afirmou.