Notícia
"O problema português é económico, não político"
A Standard & Poor s considera que o maior entrave à subida do "rating" da República portuguesa é o fraco crescimento económico e não a ausência de uma maioria partidária no Parlamento.
27 de Abril de 2010 às 18:33
A Standard & Poor’s considera que o maior entrave à subida do “rating” da República portuguesa é o fraco crescimento económico e não a ausência de uma maioria partidária no Parlamento.
Numa conferência de imprensa dada hoje por telefone, a agência de “rating” defende que o principal problema reside na falta de competitividade da economia, que deverá fazer com que o PIB estagne em 2010, depois de ter recuado 2,7% no ano passado.
“Num mundo perfeito, seria ideal haver uma maioria parlamentar”, disse David Beers, responsável pela divisão de Finanças Públicas Internacionais. Contudo, acrescentou, “pensamos que é possível o Governo negociar cada medida individualmente no Parlamento”, recorrendo a “acordos partidários”.
A maior pressão vem, portanto, do crescimento económico, que foi um dos mais baixos da Zona Euro na última década. É esta variável, à qual se soma “uma elevada dívida externa do sector privado”, que explica um corte do “rating” de A+ para A-.
A S&P acredita que o Governo português vai conseguir diminuir o seu défice orçamental, mas aponta para um valor superior à previsão do Governo: 8,5% do PIB este ano, mais 0,2 décimas do que o número inscrito no Programa de Estabilidade e Crescimento. “O Governo tem tomado algumas medidas” mas, segundo os analistas da agência, “estas podem não chegar para atingir o objectivo”.
Numa conferência de imprensa dada hoje por telefone, a agência de “rating” defende que o principal problema reside na falta de competitividade da economia, que deverá fazer com que o PIB estagne em 2010, depois de ter recuado 2,7% no ano passado.
A maior pressão vem, portanto, do crescimento económico, que foi um dos mais baixos da Zona Euro na última década. É esta variável, à qual se soma “uma elevada dívida externa do sector privado”, que explica um corte do “rating” de A+ para A-.
A S&P acredita que o Governo português vai conseguir diminuir o seu défice orçamental, mas aponta para um valor superior à previsão do Governo: 8,5% do PIB este ano, mais 0,2 décimas do que o número inscrito no Programa de Estabilidade e Crescimento. “O Governo tem tomado algumas medidas” mas, segundo os analistas da agência, “estas podem não chegar para atingir o objectivo”.