Notícia
Portugal e Grécia "são muito diferentes" (act.)
O ministro das Finanças veio hoje a terreiro sublinhar que "a maioria das opiniões é a de que Portugal e Grécia são realidades muito diferentes .
O ministro das Finanças veio hoje a terreiro sublinhar que "a maioria das opiniões é a de que Portugal e Grécia são realidades muito diferentes”.
Em reacção à decisão da S&P, que hoje cortou dois níveis ao “rating” da República portuguesa, de A+ para A-, e esmagou o “rating” da Grécia para uma classificação equivalente a “lixo”, Teixeira dos Santos refere que a corrente dominante – em que se inserem as grandes instituições internacionais como a OCDE e o FMI – considera “que não há razões para que os mercados olhem para nós como têm olhado para a Grécia”.
“É esse o ponto de vista da generalidade dos analistas e economistas, da OCDE, do FMI, da Comissão Europeia, do BCE, do Presidente do Eurogrupo e de vários ministros das finanças europeus”. “Eu próprio”, acrescenta, “enquanto responsável político, economista e académico tenho exprimido várias vezes essa opinião”.
Teixeira dos Santos admite, porém, que há quem pense diferente e “gostemos ou não, achemos ou não que tais opiniões são erradas e infundadas, o que é certo é que têm apontado o dedo a Portugal e têm afectado o funcionamento e as condições do mercado da dívida portuguesa”.
Neste contexto, o ministro refere que a decisão da S&P “decorre do agravamento, provocado pela crise internacional, dos défices e das dívidas da generalidade dos países, em particular da zona Euro”.
É preciso agir, com firmeza e serenidade, diz Teixeira dos Santos
“Independentemente da opinião que tenhamos quanto ao acerto desta decisão ou quanto à sua justeza o facto é que ela não ajuda a serenar os mercados, pelo contrário”. Por isso, diz, “o tempo é de decisão e acção”.
“Temos que nos manter serenos e firmes e fazer o que tem que ser feito. E o que tem que ser feito é tomar medidas”, acrescenta, frisando o papel fundamental dos partidos da oposição para que as promessas feitas pelo Governo nas instâncias internacionais possam passar das palavras aos actos.
“O Governo já anunciou medidas a tomar. O Conselho Europeu e a Comissão Europeia já exprimiram o seu apoio. O Governo já iniciou a execução de medidas. Temos que prosseguir sem hesitações".
Em comunicado enviado às redacções, Teixeira dos Santos promete que “como no passado, faremos o que for necessário para assegurar eliminação do défice excessivo e para promover a competitividade da economia portuguesa”.
Em reacção à decisão da S&P, que hoje cortou dois níveis ao “rating” da República portuguesa, de A+ para A-, e esmagou o “rating” da Grécia para uma classificação equivalente a “lixo”, Teixeira dos Santos refere que a corrente dominante – em que se inserem as grandes instituições internacionais como a OCDE e o FMI – considera “que não há razões para que os mercados olhem para nós como têm olhado para a Grécia”.
Teixeira dos Santos admite, porém, que há quem pense diferente e “gostemos ou não, achemos ou não que tais opiniões são erradas e infundadas, o que é certo é que têm apontado o dedo a Portugal e têm afectado o funcionamento e as condições do mercado da dívida portuguesa”.
Neste contexto, o ministro refere que a decisão da S&P “decorre do agravamento, provocado pela crise internacional, dos défices e das dívidas da generalidade dos países, em particular da zona Euro”.
É preciso agir, com firmeza e serenidade, diz Teixeira dos Santos
“Independentemente da opinião que tenhamos quanto ao acerto desta decisão ou quanto à sua justeza o facto é que ela não ajuda a serenar os mercados, pelo contrário”. Por isso, diz, “o tempo é de decisão e acção”.
“Temos que nos manter serenos e firmes e fazer o que tem que ser feito. E o que tem que ser feito é tomar medidas”, acrescenta, frisando o papel fundamental dos partidos da oposição para que as promessas feitas pelo Governo nas instâncias internacionais possam passar das palavras aos actos.
“O Governo já anunciou medidas a tomar. O Conselho Europeu e a Comissão Europeia já exprimiram o seu apoio. O Governo já iniciou a execução de medidas. Temos que prosseguir sem hesitações".
Em comunicado enviado às redacções, Teixeira dos Santos promete que “como no passado, faremos o que for necessário para assegurar eliminação do défice excessivo e para promover a competitividade da economia portuguesa”.