Notícia
"Não podemos dar às pessoas aquilo que não temos"
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, defendeu esta noite que subir os impostos, como o IVA, para resolver o problema do défice seria "a solução mais fácil, mas seria menos benéfica para a economia no seu todo". E que o corte dos apoios sociais surge porque "não podemos dar às pessoas aquilo que não temos".
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O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, defendeu esta noite que subir os impostos, como o IVA, para resolver o problema do défice seria “a solução mais fácil, mas seria menos benéfica para a economia no seu todo”. E que o corte dos apoios sociais surge porque “não podemos dar às pessoas aquilo que não temos”.
Na entrevista a Miguel Sousa Tavares, em “Sinais de Fogo”, Teixeira dos Santos reiterou que “no quadro de projecções” que está definido no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) não haverá subidas de impostos.
“Não podemos dar às pessoas aquilo que não temos, não podemos dar aquilo que não produzimos”, salientou Teixeira dos Santos justificando em parte a redução que o PEC vai introduzir nos apoios sociais.
E sublinhou que uma subida de impostos, como o IVA, “era a solução mais fácil, mas seria menos benéfica para a economia no seu todo”.
No que respeita às pensões, o ministro das Finanças reiterou que as “pensões mínimas vão ser actualizadas pelo menos à inflação”.
Teixeira dos Santos salientou que as projecções que constam no PEC são “prudentes e cautelosas” e que antes da crise já se evidenciavam melhorias da competitividade da economia nacional, enaltecendo o sector exportador, que tem alargado os segmentos de negócio.
As exportações são a “alavanca de crescimento que pretendemos”, com a “conquista de novos mercados”, o que já tem sido feito e que tem sido “muito importante”.
No que respeita ao BPN, Teixeira dos Santos diz esperar “vendê-lo pelo melhor preço” e que “muito em breve” deverão ser analisadas propostas de compra para o banco. E afirmou não estar arrependido de ter resgatado o banco, uma vez que acredita que assim evitou um contágio.
Na entrevista a Miguel Sousa Tavares, em “Sinais de Fogo”, Teixeira dos Santos reiterou que “no quadro de projecções” que está definido no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) não haverá subidas de impostos.
E sublinhou que uma subida de impostos, como o IVA, “era a solução mais fácil, mas seria menos benéfica para a economia no seu todo”.
No que respeita às pensões, o ministro das Finanças reiterou que as “pensões mínimas vão ser actualizadas pelo menos à inflação”.
Teixeira dos Santos salientou que as projecções que constam no PEC são “prudentes e cautelosas” e que antes da crise já se evidenciavam melhorias da competitividade da economia nacional, enaltecendo o sector exportador, que tem alargado os segmentos de negócio.
As exportações são a “alavanca de crescimento que pretendemos”, com a “conquista de novos mercados”, o que já tem sido feito e que tem sido “muito importante”.
No que respeita ao BPN, Teixeira dos Santos diz esperar “vendê-lo pelo melhor preço” e que “muito em breve” deverão ser analisadas propostas de compra para o banco. E afirmou não estar arrependido de ter resgatado o banco, uma vez que acredita que assim evitou um contágio.