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"Maioria absoluta com gente deste estilo, nunca mais"

Medina Carreira diz em entrevista ao "Correio da Manhã/Rádio Clube Português" que Sócrates "é um homem de circo", que "estas asneiras" só acontecem por haver uma maioria abosluta, e que "o que vai derrotar esta democracia de 76 é a economia". Mais: "o ensino em Portugal é uma intrujice cara". Leia e veja o vídeo.

04 de Maio de 2009 às 10:52
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Em entrevista este fim-de-semana ao "Correio da Manhã" e ao "Rádio Clube Português", Henrique Medina Carreira considera que "o que vai derrotar esta democracia de 76 é a economia". Isto porque "a população não vai aceitar daqui a dez anos um estado social como aquele em que estamos a viver". "Estanos a viver de empréstimos", conclui. Já quanto às mudanças na escolaridade obrigatória para 12 anos, proposta pelo Governo nas últimas semanas, Medina Carreira mostra-se céptico e afirma "o ensino em Portugal é uma intrujice cara". "Mexer na escola e ficar tudo na mesma não interessa", diz.

Comentando a política, o economista acusa os partidos políticos de estarem "gangrenados" e de trabalhar "em função do assalto ao Orçamento" do Estado, que "dá para colocar os amigos". Ninguém de qualidade e independência aceita ingressar, o que faz com que "nos partidos só se metem uns manhosos". Se Guterrres "era palavreado", preocupando-se com a percentagem do PIB sem cuidar do que se fazia a essa percentagem, "Sócrates é um homem de circo", qualifica Medina Carreira, que elogia as recentes intervenções do Presidente da República, "que acordou".


"Se constinuamos a fazer auto-estradas, daqui a dez anos temos um problema financeiro seríssimo", avisa Medina Carreira, para quem "Manuela Ferreira Leite pode trazer seriedade" à política portuguesa. "Isto não é seriedade, isto é um espectáculo: é uma aldrabice pegada". "Maioria absoluta com gente deste estilo, nunca mais", prossegue, argumantando que "estas asneiras teimosas e fora de senso comum" só são possíveis porque há uma maioria absoluta.

Leia aqui a entrevista na íntegra. E assista aqui ao vídeo.

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