Notícia
"Governo nunca aceitará" fazer privatizações "a preços de saldo"
Primeiro-ministro diz que não se importará de vender empresas por um valor simbólico, caso nesta altura representem um prejuízo para o Estado. Veja aqui o vídeo da RTP.
Passos Coelho afirmou hoje em entrevista à RTP que as privatizações da REN, EDP e Galp Energia vão ser efectuadas até ao final do ano e que as participações na TAP e Ana também serão efectuadas em breve, tal como um canal da RTP.
Ainda assim, e apesar de este compromisso estar no memorando de entendimento com a troika, Passos Coelho afirmou que o “Governo nunca aceitará vender empresas a preços de saldo”.
Adiantou mesmo que “temos a perspectiva de fazer uma boa arrecadação de receita” com estas operações, mas não irá efectuar uma venda se considerar que não recebeu uma oferta suficiente.
Quanto ao caso da TAP, Passos garantiu que “iremos acelerar esse processo” de privatização, até porque a empresa “precisa de ver reforçado os seus capitais”, mas a operação não será concretizada até final do ano.
Por outro lado, Passos Coelho afirmou que não se importa de vender empresas por um valor simbólico, para evitar que continuem a representar prejuízos para o Estado.
“Há empresas que precisamos de vender mesmo que seja por um euro”, adiantou.
Defendei a necessidade de “tirar o Estado” de várias empresas com capitais públicos, pois “o Estado não nasceu para gerir essas empresas”, acrescentando que não ficará chocado se forem parar às mãos de empresas estrangeiras.
Quanto à privatização de um canal da RTP, Passos Coelho afirmou que “somos sensíveis às condições de mercado”, mas reiterou que a operação terá ligar em 2012. Revelou que o ministro Miguel Relvas recebeu hoje o plano de reestruturação da empresa e que a empresa de media consome mais cerca de 100 milhões de euros de despesa que a Presidência do Conselho de Ministros, que tem a seu cargo os apoios à cultura e ao desporto.
Ainda assim, e apesar de este compromisso estar no memorando de entendimento com a troika, Passos Coelho afirmou que o “Governo nunca aceitará vender empresas a preços de saldo”.
Quanto ao caso da TAP, Passos garantiu que “iremos acelerar esse processo” de privatização, até porque a empresa “precisa de ver reforçado os seus capitais”, mas a operação não será concretizada até final do ano.
Por outro lado, Passos Coelho afirmou que não se importa de vender empresas por um valor simbólico, para evitar que continuem a representar prejuízos para o Estado.
“Há empresas que precisamos de vender mesmo que seja por um euro”, adiantou.
Defendei a necessidade de “tirar o Estado” de várias empresas com capitais públicos, pois “o Estado não nasceu para gerir essas empresas”, acrescentando que não ficará chocado se forem parar às mãos de empresas estrangeiras.
Quanto à privatização de um canal da RTP, Passos Coelho afirmou que “somos sensíveis às condições de mercado”, mas reiterou que a operação terá ligar em 2012. Revelou que o ministro Miguel Relvas recebeu hoje o plano de reestruturação da empresa e que a empresa de media consome mais cerca de 100 milhões de euros de despesa que a Presidência do Conselho de Ministros, que tem a seu cargo os apoios à cultura e ao desporto.