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Lisboa acorda com perdas. EDP cai 5% após resultados da Renováveis
A queda acentuada nos lucros da EDP Renováveis nos primeiros nove meses do ano - em parte devido aos projetos na Colômbia - fez a casa-mãe cair mais de 5% na abertura da negociação.
A bolsa de Lisboa acordou em terreno negativo, pressionada acima de tudo pela EDP, que deu conta de uma queda acentuada dos lucros no seu braço de energias renováveis. O índice de referência, o PSI, cai 0,72% para 6.501,26 pontos, contrariando a tendência positiva das praças europeias abertas a esta hora, e numa altura em que as projeções apontam para uma vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas.
Das 15 principais cotadas, nove registavam perdas na abertura da sessão, três ganhavam e outras três mantinham-se inalteradas.
O índice de referência é particularmente pressionado pela EDP, que cai 5,01% para 3,387 euros, depois de, esta manhã, a EDP Renováveis ter divulgado as contas trimestrais, revelando uma queda de 53% nos lucros nos primeiros nove meses de 2024, para 210 milhões de euros. Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliarios, a EDPR explica que este resultado inclui um impacto negativo de 65 milhões de euros por causa dos projetos na Colômbia, com o desempenho operacional a não ser suficiente para compensar os menores ganhos de rotação de ativos face a igual período de 2023.
Apesar destes resultados, a EDP Renováveis mantinha-se inalterada na abertura da negociação.
A Galp também pressiona - ainda que a larga distância da EDPR - com quedas de 1,30% para 15,975 euros, acompanhando as perdas do petróleo que, a esta hora, segue a negociar em baixa, com desvalorizações acima de 1,5% tanto em Londres como em Nova Iorque.
Também com perdas esta manhã estavam a REN (-0,87%), a Navigator (-0,63%), a Sonae (-0,54%), os CTT (-0,47%), a Semapa (-0,28%), a Nos (-0,156%) e a Mota-Engil (-0,08%).
Altri, EDPR e Ibersol mantinham-se inalteradas.
Já os ganhos são liderados pela Corticeira Amorim, que sobe 2,44% para 8,40 euros, apesar de, na segunda-feira, ter revelado uma queda de 29% nos lucros até setembro. Já a Jerónimo Martins avança 0,71% para 18,34 euros e o BCP ganha 0,15% para 0,4564 euros.
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