Notícia
"É preciso um banco mais vocacionado para as PME"
Os presidentes da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e da Associação Industrial Portuguesa, José António Barros e Jorge Rocha de Matos, respectivamente, defenderam hoje no Porto que "é preciso um banco mais vocacionado para PME".
07 de Maio de 2009 às 13:54
Os presidentes da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e da Associação Industrial Portuguesa, José António Barros e Jorge Rocha de Matos, respectivamente, defenderam hoje no Porto que “é preciso um banco mais vocacionado para PME”.
José António Barros e Jorge Rocha de Matos estão a desenhar “um projecto de ruptura”, que querem apresentar ao Governo depois do dia 20 de Maio. “Defendemos a criação de uma estrutura que venha estabilizar a situação financeira das PME, para lhes dar a saúde necessária para se poderem lançar numa aventura de internacionalização a sério”, respondeu ao Negócios o presidente da AEP.
Já Rocha de Matos adiantou que “pode haver até um banco que esteja disponível para fazer uma parceria com organismos públicos”. Ou seja, “pode passar por uma organização bancária ou por uma rede, há várias formas de abordar a questão”. E esta “é uma decisão política”, concluiu.
“Temos que ter um sistema de crédito que possa ser competitivo e não castigar as PME” porque “temos neste momento práticas que vão a dois dígitos, o que é extremamente complicado para as empresas que têm uma estrutura financeira já débil”, frisou.
“É preciso ter coragem de dizer agora que também é preciso dinheiro para reestruturar o passivo das empresas”, completou José António Barros.
O “ultimato” das duas associações patronais surge numa altura em que as empresas
enfrentam “dois problemas graves: os seguros de crédito às exportações e a estrutura de capitais das empresas, excessivamente endividadas”.
José António Barros e Jorge Rocha de Matos estão a desenhar “um projecto de ruptura”, que querem apresentar ao Governo depois do dia 20 de Maio. “Defendemos a criação de uma estrutura que venha estabilizar a situação financeira das PME, para lhes dar a saúde necessária para se poderem lançar numa aventura de internacionalização a sério”, respondeu ao Negócios o presidente da AEP.
“Temos que ter um sistema de crédito que possa ser competitivo e não castigar as PME” porque “temos neste momento práticas que vão a dois dígitos, o que é extremamente complicado para as empresas que têm uma estrutura financeira já débil”, frisou.
“É preciso ter coragem de dizer agora que também é preciso dinheiro para reestruturar o passivo das empresas”, completou José António Barros.
O “ultimato” das duas associações patronais surge numa altura em que as empresas
enfrentam “dois problemas graves: os seguros de crédito às exportações e a estrutura de capitais das empresas, excessivamente endividadas”.