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"A consequência lógica desta crise é a saída do euro dos periféricos"

O professor da "School of Oriental and African Studies" da Universidade de Londres defende que restam poucas saídas a países como Portugal, Grécia, Irlanda ou Espanha.

06 de Dezembro de 2010 às 00:01
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Segundo Costas Lapavitsas, no actual enquadramento europeu, ficar na Zona Euro significa, para economias como Portugal, Grécia, Espanha ou Irlanda, uma década ou mais de crescimento baixo e austeridade. A alternativa seria uma saída da moeda única a qual teria custos que, no entanto, não devem ser exagerados.

Costas Lapavitsas é um dos responsáveis principais de dois relatórios que no último ano marcaram o debate sobre a crise europeia. Os trabalhos publicados na rede de investigação "Research on Money and Finance" alertaram, num primeiro momento, para a responsabilidade dos países do Norte da Europa, com destaque para a Alemanha, nos enormes desequilíbrios macroeconómicos europeus que conduziram à crise. Mais recentemente, em Setembro, um segundo relatório defendeu a possibilidade dos países do Sul saírem do euro e avançarem para um incumprimento de parte das suas dívidas.

Os relatórios do RMF, pela profundidade técnica e por defenderem caminhos alternativos à tímida e descoordenada resposta europeia à crise, receberam atenção por toda a Europa. Com a crise, o pensamento alternativo tomou lugar ao centro e, nesta entrevista, Lapavitsas explica porque é que, na sua interpretação, a Zona Euro é insustentável.









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