Notícia
PSD: Sócrates "continua sem revelar a verdadeira situação financeira do País"
O deputado do PSD Luís Montenegro considerou hoje que o primeiro-ministro, José Sócrates, na entrevista desta noite à RTP, continuou "sem revelar a verdadeira situação financeira e económica do País".
04 de Abril de 2011 às 01:09
Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, Luís Montenegro defendeu que José Sócrates deveria ter explicado "porque falharam" os sucessivos pacotes de austeridade, "o PEC I, o PEC II e o PEC III", bem como "a execução orçamental de 2010 e a execução orçamental de 2011".
"O senhor primeiro-ministro continua efectivamente sem revelar toda a situação, a verdadeira situação financeira e económica do país, aquela que justifica que sucessivamente sejam necessárias medidas adicionais", acrescentou o deputado e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD.
Segundo Luís Montenegro, com isso, José Sócrates "passou ao lado de uma explicação que é, no fundo, a principal".
"O senhor primeiro-ministro e o Governo têm convivido mal com a transparência, com a exigência de explicações aos portugueses", sustentou, dando como exemplo um episódio ocorrido hoje no Parlamento: "O PS inviabilizou a criação de uma entidade independente para acompanhar as contas públicas, conforme constava, de resto, do acordo que celebrou com o PSD para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011".
De acordo com Luís Montenegro, na entrevista desta noite à RTP José Sócrates deixou também explicações por dar sobre "a situação de pré-falência que reina no sector empresarial do Estado e em algumas empresas públicas" e desperdiçou uma oportunidade para "dar esperança e dar confiança ao povo português".
Por outro lado, quanto aos pacotes de austeridade, o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD atribuiu "algumas gralhas" ao primeiro-ministro na comparação da situação de Portugal com a de outros países, como Espanha.
José Sócrates quis "sinalizar uma similitude de situações que não é verdadeira: em Espanha houve apenas um PEC e tem havido a concretização legislativa das medidas que foram apresentadas nesse PEC", apontou.
"O senhor primeiro-ministro continua efectivamente sem revelar toda a situação, a verdadeira situação financeira e económica do país, aquela que justifica que sucessivamente sejam necessárias medidas adicionais", acrescentou o deputado e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD.
"O senhor primeiro-ministro e o Governo têm convivido mal com a transparência, com a exigência de explicações aos portugueses", sustentou, dando como exemplo um episódio ocorrido hoje no Parlamento: "O PS inviabilizou a criação de uma entidade independente para acompanhar as contas públicas, conforme constava, de resto, do acordo que celebrou com o PSD para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011".
De acordo com Luís Montenegro, na entrevista desta noite à RTP José Sócrates deixou também explicações por dar sobre "a situação de pré-falência que reina no sector empresarial do Estado e em algumas empresas públicas" e desperdiçou uma oportunidade para "dar esperança e dar confiança ao povo português".
Por outro lado, quanto aos pacotes de austeridade, o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD atribuiu "algumas gralhas" ao primeiro-ministro na comparação da situação de Portugal com a de outros países, como Espanha.
José Sócrates quis "sinalizar uma similitude de situações que não é verdadeira: em Espanha houve apenas um PEC e tem havido a concretização legislativa das medidas que foram apresentadas nesse PEC", apontou.