Notícia
Proposta do BPN tinha "um custo inaceitável" para os contribuintes
O Ministério das Finanças considera que a proposta apresentada pelo BPN tinha implícito um "custo inaceitável" para os contribuintes e que o banco não poderia beneficiar do plano de injecção de liquidez do Estado porque o programa está destinado a "bancos solventes", o que não é o caso do BPN.
O Ministério das Finanças considera que a proposta apresentada pelo BPN tinha implícito um custo inaceitável para os contribuintes e que o banco não poderia beneficiar do plano de injecção de liquidez do Estado porque o programa está destinado a “bancos solventes”, o que não é o caso do BPN.
“Os problemas do BPN devem-se ao facto de ter havido quem fizesse o que não devia ter feito”, revela o comunicado do Ministério das Finanças, acrescentando que o Banco de Portugal fez tudo o que podia ter feito.
O Ministério diz ainda que a proposta apresentada pelo BPN tinha um “custo inaceitável” para os contribuintes. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos “mostra-se até surpreendido que uma proposta tão onerosa para os contribuintes tenha sido feita por um anterior titular da pasta”, Miguel Cadilhe.
O comunicado explica que “foi solicitado ao Estado que injectasse 600 milhões de euros no banco, o que implicaria que, parte das perdas existentes, fossem de imediato da responsabilidade do Estado. Ora, a situação de insolvência do banco, e as suas perspectivas de evolução eram tais, que as possibilidades do Estado recuperar aquele montante eram diminutas”.
O Ministério adianta ainda que as medidas do Governo, no programa de injecção de quatro mil milhões de euros, “destinam-se a instituições solventes, o que não é o caso do BPN”.
“Os problemas do BPN devem-se ao facto de ter havido quem fizesse o que não devia ter feito”, revela o comunicado do Ministério das Finanças, acrescentando que o Banco de Portugal fez tudo o que podia ter feito.
O comunicado explica que “foi solicitado ao Estado que injectasse 600 milhões de euros no banco, o que implicaria que, parte das perdas existentes, fossem de imediato da responsabilidade do Estado. Ora, a situação de insolvência do banco, e as suas perspectivas de evolução eram tais, que as possibilidades do Estado recuperar aquele montante eram diminutas”.
O Ministério adianta ainda que as medidas do Governo, no programa de injecção de quatro mil milhões de euros, “destinam-se a instituições solventes, o que não é o caso do BPN”.