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Proposta de novo Governador do Banco de Espanha gera polémica
A nomeação de Miguel Ángel Fernández Ordóñez para o cargo de Governador do Banco de Espanha está a gerar polémica, isto porque o principal partido da oposição recusa-se a apoiar o candidato do governo devido às suas ligações com o executivo socialista.
A nomeação de Miguel Ángel Fernández Ordóñez para o cargo de Governador do Banco de Espanha está a gerar polémica, isto porque o principal partido da oposição recusa-se a apoiar o candidato do governo devido às suas ligações com o executivo socialista.
Pedro Solbes vai apresentar hoje perante o Congresso a nomeação de Fernández Ordóñez, o seu anterior adjunto no ministério das Finanças, para governar o Banco de Espanha.
O Partido Popular, através do seu porta-voz Miguel Árias Canete afirma que a ligação próxima de Ordóñez com os socialistas tornará difícil para ele desempenhar a sua função de governador do Banco de Espanha.
«É preciso mais independência política para dirigir o Banco de Espanha», afirmou Canete, em declarações citadas pela Bloomberg, acrescentando que «poderá acontecer que ele [Ordóñez] faça uma conversão total e que se torne independente. Mas nós não lhe vamos dar um cheque em branco».
Segundo Miguel Árias Canete, esta nomeação vai quebrar uma tradição que o próprio Solbes iniciou em 1994 de que o presidente do Banco de Espanha, que é também membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu, é decidido entre as duas maiores forças políticas.