Notícia
Produção industrial agrava queda em abril devido sobretudo à energia
Produção industrial negativa agravou-se em abril, face ao mês anterior. "Esta redução foi particularmente influenciada pelo agrupamento de energia", indica o INE. À exceção dos bens de investimento, todos os agrupamentos industriais apresentaram variações negativas.
O índice de produção industrial registou uma quebra de 7% em abril, em comparação com igual período do ano passado. Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a variação homóloga da produção industrial continua a ser negativa e ter-se-á agravado face ao mês anterior.
Segundo o INE, o índice de produção industrial passou de uma descida de 3,6% em março para -7% em abril. "Esta redução foi particularmente influenciada pelo agrupamento de energia", indica o INE. Excluindo a energia, a variação homóloga do índice de produção industrial foi de -4,6%, o que compara com -0,9% registados no mês anterior.
"A intensidade da redução poderá estar relacionada com o escoamento de stocks e quebra de encomendas, referido por diversas empresas", explica o INE.
Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas negativas, exceto o de bens de investimento. Os bens de investimento deram um contributo positivo de 0,6 pontos percentuais para o índice, mas, ainda assim, esse contributo abrandou, "passando de uma taxa de variação de 7,3%, em março, para 4,2% no mês em análise".
A energia deu o maior contributo para a variação do índice total (-3,2 pontos percentuais), seguido pelos agrupamentos de bens de consumo (que contribuíram em -2,4 pontos percentuais para a variação homóloga do índice) e dos bens intermédios (cujo contribuito foi de -1,9 pontos percentuais).
Em termos mensais, o índice de produção industrial registou uma variação de -5,6% em abril, que compara com -0,3% em março. "Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram contributos negativos para a variação do índice total, destacando-se, pela sua intensidade, o do agrupamento de bens de consumo", indica o INE.
Segundo o INE, o índice de produção industrial passou de uma descida de 3,6% em março para -7% em abril. "Esta redução foi particularmente influenciada pelo agrupamento de energia", indica o INE. Excluindo a energia, a variação homóloga do índice de produção industrial foi de -4,6%, o que compara com -0,9% registados no mês anterior.
Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas negativas, exceto o de bens de investimento. Os bens de investimento deram um contributo positivo de 0,6 pontos percentuais para o índice, mas, ainda assim, esse contributo abrandou, "passando de uma taxa de variação de 7,3%, em março, para 4,2% no mês em análise".
A energia deu o maior contributo para a variação do índice total (-3,2 pontos percentuais), seguido pelos agrupamentos de bens de consumo (que contribuíram em -2,4 pontos percentuais para a variação homóloga do índice) e dos bens intermédios (cujo contribuito foi de -1,9 pontos percentuais).
Em termos mensais, o índice de produção industrial registou uma variação de -5,6% em abril, que compara com -0,3% em março. "Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram contributos negativos para a variação do índice total, destacando-se, pela sua intensidade, o do agrupamento de bens de consumo", indica o INE.