Notícia
Produção de hidrogénio traz investimento de 7 mil milhões na próxima década, prevê Governo
O Governo aprovou o Plano Nacional Energia e Clima 2030 e a Estratégia Nacional para o Hidrogénio, que definem a estratégia do país para a próxima década no que diz respeito à produção energética.
O Governo aprovou, esta quinta-feira, 21 de maio, dois documentos que desenham a estratégia do país para a próxima década no que diz respeito à produção de energia. Os planos têm metas como a redução em até 55% da emissão de gases com efeito de estufa até 2030 e o incentivo à introdução gradual do hidrogénio como fonte energética. A produção de hidrogénio, prevê o Governo, deverá movimentar 7 mil milhões de euros em investimento na próxima década.
Em causa estão o Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC) e a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2), ambos aprovados em Conselho de Ministros. O primeiro vai passar a servir como "principal instrumento de política energética e climática nacional para a próxima década rumo a um futuro neutro em carbono", indica o comunicado do Conselho de Ministros.
Entre as metas inscritas no PNEC, está a redução, até 2030, de emissões de gases com efeito de estufa entre 45% e 55%, bem como o aumento da energia proveniente de fontes renováveis e uma redução de 35% no consumo de energia primária.
Quanto à EN-H2, o documento agora aprovado ficará em consulta pública, tendo como objetivo "introduzir um elemento de incentivo e estabilidade para o setor energético, promovendo a introdução gradual do hidrogénio enquanto pilar sustentável e integrado numa estratégia mais abrangente de transição para uma economia descarbonizada, enquanto oportunidade estratégica para o país".
Em conferência de imprensa, o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, esclareceu que a estratégia para o hidrogénio deverá envolver um investimento total de 7 mil milhões de euros ao longo da próxima década, que será, na grande maioria, de origem privada.
"Cerca de 85% desse dinheiro é privado. Dentro dos 7 mil milhões de euros, há um grande projeto, que andará à volta dos 4,5 mil milhões, que é a construção de uma unidade de produção de hidrogénio em Sines. Tudo o resto é para construção de unidades mais pequenas", apontou o ministro.
Quanto à intenção do Governo de que Portugal comece a exportar hidrogénio, Matos Fernandes lembrou que a rede de gasodutos do país é recente e que, por isso, "70% desses gasodutos já estão prontos para distribuir hidrogénio", pelo que este objetivo poderá ser alcançado em breve.
Em causa estão o Plano Nacional Energia e Clima 2030 (PNEC) e a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2), ambos aprovados em Conselho de Ministros. O primeiro vai passar a servir como "principal instrumento de política energética e climática nacional para a próxima década rumo a um futuro neutro em carbono", indica o comunicado do Conselho de Ministros.
Quanto à EN-H2, o documento agora aprovado ficará em consulta pública, tendo como objetivo "introduzir um elemento de incentivo e estabilidade para o setor energético, promovendo a introdução gradual do hidrogénio enquanto pilar sustentável e integrado numa estratégia mais abrangente de transição para uma economia descarbonizada, enquanto oportunidade estratégica para o país".
Em conferência de imprensa, o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, esclareceu que a estratégia para o hidrogénio deverá envolver um investimento total de 7 mil milhões de euros ao longo da próxima década, que será, na grande maioria, de origem privada.
"Cerca de 85% desse dinheiro é privado. Dentro dos 7 mil milhões de euros, há um grande projeto, que andará à volta dos 4,5 mil milhões, que é a construção de uma unidade de produção de hidrogénio em Sines. Tudo o resto é para construção de unidades mais pequenas", apontou o ministro.
Quanto à intenção do Governo de que Portugal comece a exportar hidrogénio, Matos Fernandes lembrou que a rede de gasodutos do país é recente e que, por isso, "70% desses gasodutos já estão prontos para distribuir hidrogénio", pelo que este objetivo poderá ser alcançado em breve.