Notícia
Produção de azeitona para azeite cai 25% em 2020
O "franco vingamento dos frutos" levou a uma quebra de 25% na produção de azeitona para azeite em 2020. Mesmo assim, foi uma das melhores campanhas das últimas oito décadas.
A produção de azeitona para azeite terá caído 25% no conjunto do ano passado, em relação a 2019. A estimativa, publicada esta quinta-feira, 18 de fevereiro, é do Instituto Nacional de Estatística (INE), que justifica esta quebra com o "fraco vingamento dos frutos".
"Com a colheita da azeitona praticamente concluída, os cenários são regionalmente heterogéneos. Duma forma geral, no início do ciclo, e após uma boa floração, o vingamento não decorreu nas melhores condições e a carga de frutos inicial foi inferior à da campamha anterior", refere o relatório do INE publicado esta manhã.
Nas regiões Norte e Centro, a precipitação levou a um aumento do calibre da azeitona e a um aumento da produção face a 2019, enquanto no Alentejo a produção terá sido menos produtiva do que a campanha anterior. "Globalmente, estima-se uma diminuição de 25% da produção de azeitona para azeite, face a 2019", resume o INE, salientando que, "apesar de o rendimento da azeitona em azeite ser menor do que o alcançado no ano anterior, o produto final apresenta qualidade organolética e química dentro dos parâmetros normais".
Feitas as contas, em 2020, as previsões apontam para que tenham sido produzidas 734 mil toneladas de azeitona para azeite, abaixo das 979 mil toneladas registadas em 2019. Mesmo assim, a campanha do ano passado foi "a sexta mais produtiva das últimas oito décadas".
"Com a colheita da azeitona praticamente concluída, os cenários são regionalmente heterogéneos. Duma forma geral, no início do ciclo, e após uma boa floração, o vingamento não decorreu nas melhores condições e a carga de frutos inicial foi inferior à da campamha anterior", refere o relatório do INE publicado esta manhã.
Feitas as contas, em 2020, as previsões apontam para que tenham sido produzidas 734 mil toneladas de azeitona para azeite, abaixo das 979 mil toneladas registadas em 2019. Mesmo assim, a campanha do ano passado foi "a sexta mais produtiva das últimas oito décadas".