"Hijab, membros da sua família, dois ministros e três oficiais do exército passaram a fronteira na noite passada", afirmou Khaled Zein el-Adibine, membro do Conselho Nacional Sírio (CNS, principal coligação da oposição), acrescentando que a operação foi coordenada pela oposição.

"O Exército Sírio Livre ajudou-os a passar a fronteira. Estão todos em segurança", adiantou.

Um outro membro da oposição síria confirmou as deserções.

"A oposição e o Exército Sírio Livre coordenaram-se para ajudar mais oficiais a desertarem e passarem para a Jordânia nos próximos dias", disse o opositor, sob anonimato.

O primeiro-ministro sírio foi visto a entrar na Jordânia, afirmou Zayed Hammad, chefe da associação Kitab wal Sunna que dá apoio a mais de 50 mil sírios refugiados na Jordânia, citando colegas da associação.

"Trabalhadores humanitários viram Hijab, a família e outros atravessarem a fronteira na noite passada e posso confirmar isso", disse Hammad.

O líder do Conselho Nacional Sírio considerou que a deserção de Riad Hijab mostra que o regime se está a desintegrar.

"Saudamos a deserção de Riad Hijab e de todos os outros civis e militares", disse à France Presse Abdel Basset Sayda, contactado por telefone.

"Esta deserção mostra que o regime se está a desintegrar. É o princípio do fim", afirmou.