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Presidente Lula da Silva deixa sair oito ministros
O Presidente do Brasil, Lula da Silva, efectuou uma remodelação no Governo. A seis meses das eleições, Lula da Silva foi obrigado a deixar sair oito ministros, que abandonam o Executivo para se candidatarem ao Congresso Federal e Governos Estaduais.
O Presidente do Brasil, Lula da Silva, efectuou uma remodelação no Governo. A seis meses das eleições, Lula da Silva foi obrigado a deixar sair oito ministros, que abandonam o Executivo para se candidatarem ao Congresso Federal e Governos Estaduais.
Ciro Gomes, ministro da Integração; Jacques Wagner (Relações Institucionais), Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário), Alfredo Nascimento (Transportes), Angelo Queiroz (Desportos); José Fritsch (Agricultura e Pescas); e Saraiva Felipe (Saúde) foram os ministros que saíram do Executivo. José Alencar deixa a pasta da Defesa, mas mantém-se como vice-presidente da República.
Entretanto, o "Folha de São Paulo" avançou ontem com novos desenvolvimentos no âmbito do processo que levou à demissão do ministro das Finanças. De acordo com o jornal, António Palocci "ordenou directamente ao então presidente da Caixa, Jorge Mattoso, que violasse o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa", pressionou o seu colega no Governo, Márcio Thomaz Bastos para que a Polícia Federal abafasse a sua conduta, "ameaçando revelar a presença de um auxiliar directo do ministro da Justiça em sua casa na noite em que Mattoso lhe entregou o extracto do caseiro".
Segundo relatos obtidos pela "Folha", Palocci fez pressões até a última hora para permanecer no cargo".
"Palocci chegou a pedir por telefone ao presidente Lula da Silva que não fosse demitido, mas afastado temporariamente", escreve o jornal brasileiro, revelando que. Lula, porém, respondeu "secamente que não dava", pois tinha "acabado de ser informado de que não havia mais dúvida de que Palocci ordenara a violação do sigilo do caseiro, apesar de o então ministro ter negado isso várias vezes no decorrer do imbróglio".
O ex-ministro deverá depor esta quarta-feira na Polícia Federal, depois de ter apresentado um atestado médico de quatro dias para evitar depor no processo instaurado pela Polícia Federal.