Notícia
Presidente chinês diz que valorização do yuan teria consequências "desastrosas"
Wen Jiabao, presidente chinês, recusou uma valorização da moeda chinesa para desagrado da União Europeia e dos Estados Unidos.
07 de Outubro de 2010 às 08:33
Jiabao disse ontem, em Bruxelas, que “um yuan instável trará resultados desastrosos para a China e para o mundo”, num discurso para personalidades de topo da UE, segundo o “Wall Street Journal”, prometendo apenas um aumento “gradual” da moeda.
Um yuan fraco está a desagradar às autoridades da União Europeia e dos Estados Unidos, não poupando críticas às políticas cambiais chinesas. A moeda chinesa, que até Junho estava indexada ao dólar, terá sido autorizada a flutuar o seu valor entre valores estipulados, mas sem valorizar o suficiente para aliviar outras economias a braços com quedas nas exportações e défices comerciais excessivos com a China, segundo o WSJ.
Jiabao é da opinião que “se aumentarmos o yuan entre 20% a 40%, como alguns exigem, muitas das nossas fábricas fechariam e a sociedade estaria num caos”.
Numa semana de encontros formais entre a UE e líderes asiáticos em Bruxelas, as autoridades da União pressionaram a China pela sua política monetária.
Olli Rehn, o comissário europeu para os assuntos monetários, pediu que a flutuação do yuan fosse “complementada por uma flexibilidade maior”, enquanto Ângela Merkel, chanceler da Alemanha, disse aos repórteres do WSJ que “as taxas cambiais deverão ser o mais realistas possível”.
O yuan, desde que iniciou a sua ‘flutuação controlada’, valorizou 2% em relação ao dólar, mas acabou por desvalorizar 10% em relação ao euro, segundo o WSJ.
Um yuan fraco está a desagradar às autoridades da União Europeia e dos Estados Unidos, não poupando críticas às políticas cambiais chinesas. A moeda chinesa, que até Junho estava indexada ao dólar, terá sido autorizada a flutuar o seu valor entre valores estipulados, mas sem valorizar o suficiente para aliviar outras economias a braços com quedas nas exportações e défices comerciais excessivos com a China, segundo o WSJ.
Numa semana de encontros formais entre a UE e líderes asiáticos em Bruxelas, as autoridades da União pressionaram a China pela sua política monetária.
Olli Rehn, o comissário europeu para os assuntos monetários, pediu que a flutuação do yuan fosse “complementada por uma flexibilidade maior”, enquanto Ângela Merkel, chanceler da Alemanha, disse aos repórteres do WSJ que “as taxas cambiais deverão ser o mais realistas possível”.
O yuan, desde que iniciou a sua ‘flutuação controlada’, valorizou 2% em relação ao dólar, mas acabou por desvalorizar 10% em relação ao euro, segundo o WSJ.