Notícia
Presidente angolano quer portugueses a investir mais e a concorrer a privatizações
João Lourenço quer que os empresários portugueses a tirem pleno partido da língua comum para aumentarem o investimento direto no país.
05 de Junho de 2023 às 13:47
O Presidente de Angola convidou esta segunda-feira os empresários portugueses a tirarem pleno partido da língua comum para aumentarem o investimento direto no país e participarem nas futuras privatizações de ativos do Estado angolano.
Este apelo foi transmitido por João Lourenço no início da reunião plenária entre os governos português e angolano, no Palácio Presidencial em Luanda, num breve discurso que dedicou à análise da cooperação bilateral luso-angolana.
Antes de o primeiro-ministro, António Costa, usar da palavra, João Lourenço começou por salientar que "a cooperação com Portugal tem uma abrangência que cobre praticamente todos os setores da vida nacional angolana, com uma dinâmica que considerou positiva e que só não é atualmente maior por causa dos constrangimentos que foram causados pela covid-19.
"Os investidores privados portugueses têm em relação aos demais a vantagem da língua comum, um cruzamento entre famílias e um vasto conhecimento da nossa cultura, dos nossos hábitos e costumes. Esse é um capital que não é mensurável e que não deve ser desperdiçado", advertiu o chefe de Estado angolano.
A seguir, especificou que o Governo angolano "gostaria de ver maior investimento direto dos empresários portugueses no agro negócio, na hotelaria, turismo, construção civil ou comércio, indústria têxtil ou calçado".
"Decorrem processos de privatização de ativos do Estado para os quais os empresários portugueses se podem habilitar", completou, antes de abordar também uma das questões mais sensíveis nas relações bilaterais luso-angolanas e que se relaciona com a questão da dívida do Estado angolano a empresas nacionais.
"Queremos resolver tão cedo quanto possível a questão da dívida para tranquilizar homens e mulheres que apostaram no mercado angolano", disse.
Em relação ao encontro com o primeiro-ministro, o chefe de Estado angolano observou que houve a "oportunidade de fazer um balanço da relação bilateral e de se projetar as ações futuras a serem concretizadas, de modo a tornar ainda mais robustas as relações de amizade, a cooperação económica e o intercâmbio científico e cultural".
"As relações entre os nossos países têm um vasto potencial por explorar. Não posso deixar de referir que os cidadãos dos nossos dois países estão sempre muito atentos aos eventos que ocorram num e noutro lado - e muito especialmente num momento como este em que decorrem conversações ao mais alto nível e aguardam resultados concretos", assinalou.
Neste contexto, João Lourenço defendeu "o reforço do Intercâmbio cultural, académico, técnico e científico".
"No Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2023/2027 consta um vasto leque de ações importantes a serem implementadas. Acredito que saberemos imprimir suficiente empenho e dedicação na concretização desses objetivos, que produzirão resultados concretos. É essencial ampliar os recursos para dar sustentação aos projetos em equação, designadamente para Portugal ficar associado à construção de importantes infraestruturas angolanas", acrescentou.
Este apelo foi transmitido por João Lourenço no início da reunião plenária entre os governos português e angolano, no Palácio Presidencial em Luanda, num breve discurso que dedicou à análise da cooperação bilateral luso-angolana.
"Os investidores privados portugueses têm em relação aos demais a vantagem da língua comum, um cruzamento entre famílias e um vasto conhecimento da nossa cultura, dos nossos hábitos e costumes. Esse é um capital que não é mensurável e que não deve ser desperdiçado", advertiu o chefe de Estado angolano.
A seguir, especificou que o Governo angolano "gostaria de ver maior investimento direto dos empresários portugueses no agro negócio, na hotelaria, turismo, construção civil ou comércio, indústria têxtil ou calçado".
"Decorrem processos de privatização de ativos do Estado para os quais os empresários portugueses se podem habilitar", completou, antes de abordar também uma das questões mais sensíveis nas relações bilaterais luso-angolanas e que se relaciona com a questão da dívida do Estado angolano a empresas nacionais.
"Queremos resolver tão cedo quanto possível a questão da dívida para tranquilizar homens e mulheres que apostaram no mercado angolano", disse.
Em relação ao encontro com o primeiro-ministro, o chefe de Estado angolano observou que houve a "oportunidade de fazer um balanço da relação bilateral e de se projetar as ações futuras a serem concretizadas, de modo a tornar ainda mais robustas as relações de amizade, a cooperação económica e o intercâmbio científico e cultural".
"As relações entre os nossos países têm um vasto potencial por explorar. Não posso deixar de referir que os cidadãos dos nossos dois países estão sempre muito atentos aos eventos que ocorram num e noutro lado - e muito especialmente num momento como este em que decorrem conversações ao mais alto nível e aguardam resultados concretos", assinalou.
Neste contexto, João Lourenço defendeu "o reforço do Intercâmbio cultural, académico, técnico e científico".
"No Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2023/2027 consta um vasto leque de ações importantes a serem implementadas. Acredito que saberemos imprimir suficiente empenho e dedicação na concretização desses objetivos, que produzirão resultados concretos. É essencial ampliar os recursos para dar sustentação aos projetos em equação, designadamente para Portugal ficar associado à construção de importantes infraestruturas angolanas", acrescentou.