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Preços para produtores e consumidores aceleram com crise energética

Preços na produção da indústria transformadora registaram "crescimentos significativos", com uma subida homóloga de 14,4% em novembro, enquanto os preços na produção de bens de consumo aceleraram 4,6%. Já a inflação registou um avanço homólogo de 2,6%.

Previsões mais recentes apontam para uma forte recuperação da economia, atingindo os níveis pré-pandemia em meados do próximo ano.
Luís Guerreiro
21 de Dezembro de 2021 às 12:11
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Os preços na produção e os preços ao consumidor aceleram em novembro, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta terça-feira. Esse aumento dos preços foi justificado, em parte, pela crise energética que fez o preço da eletricidade e do gás natural atingir máximos históricos. 

O INE dá conta que, em novembro, o índice de preços na produção da indústria transformadora "continuou a revelar crescimentos significativos", tendo registado uma taxa de variação homóloga de 14,4%. Em comparação com o mês anterior, essa taxa corresponde a um aumento de 3,1 pontos percentuais.

"Esta evolução refletiu, em grande medida, a forte subida dos preços da energia e dos bens intermédios", indica o INE.

Também os preços na produção de bens de consumo que, segundo o INE, "têm vindo a aumentar consideravelmente abaixo das outras componentes", também aceleraram para uma taxa de variação homóloga de 4,6%, mais 1,1 pontos percentuais do que em outubro. 

Já o índice de preços no consumidor registou uma subida homóloga de 2,6% em novembro. A inflação ficou 0,8 pontos percentuais acima da observada nos mês anterior, atingindo o máximo desde setembro de 2012, verificando-se "aumentos de preços na generalidade dos produtos mas em particular nos bens energéticos".
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