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PPE quer Patten na presidência da Comissão Europeia

  O britânico Chris Patten é o candidato do Partido Popular Europeu (PPE) à presidência da Comissão Europeia. A decisão, anunciada ao início da tarde pelo grupo político ao qual pertence o PSD, torna ainda mais residuais as chances de António Vitorino vir

Negócios 17 de Junho de 2004 às 15:36
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O britânico Chris Patten é o candidato do Partido Popular Europeu (PPE) à presidência da Comissão Europeia. A decisão, anunciada ao início da tarde pelo grupo político ao qual pertence o PSD, torna ainda mais residuais as chances de António Vitorino vir a assumir o cargo. 

A escolha do sucessor de Romano Prodi, que em Novembro termina o seu mandato à frente do Executivo comunitário, começará a ser debatida esta noite pelos líderes dos 25 países da União Europeia, que estão reunidos em Bruxelas numa cimeira em que tentarão ainda fechar um acordo sobre o texto da que será a primeira Constituição europeia.

O PPE (centro-direita) manteve-se, após as eleições europeias de domingo, como a principal força política do Parlamento Europeu. Há muito que os seus dirigentes reclamam que o próximo presidente da Comissão Europeia terá de vir das suas fileiras.

O Tratado de Nice confere ao Parlamento Europeu a capacidade de aprovar o sucessor de Prodi, ainda que a decisão esteja, em última instância, nas mãos dos líderes europeus.

A tomada de posição do PPE contou com apenas um voto contra: Durão Barroso não apoiou a candidatura de Patten, tendo reafirmando a defender a de António Vitorino, comissário europeu da Justiça e antigo ministro da Defesa de António Guterres.

O primeiro-ministro assegurou que manterá esse apoio até ao fim, embora tenha admitido que as hipóteses de a candidatura portuguesa vingar são reduzidas. Para além de António Vitorino (socialista) e de Chris Patten (conservador, actual comissário das Relações Externas e antigo governador de Hong-Kong), na corrida está também Guy Verhofstadt, primeiro-ministro belga, liberal, que conta com o apoio expresso dos dois pesos-pesados da UE, França e Alemanha.

O risco de um sólido impasse persiste, assim como o de que os líderes europeus, que se reúnem até amanhã, acabem por optar por adiar a decisão sobre a sucessão de Prodi.

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