Notícia
Portugueses estão menos pessimistas quanto à evolução do desemprego
Indicadores de confiança ontem divulgados evidenciam que os portugueses estão agora um pouco menos preocupados com o desemprego. Estimativas oficiais apontam para subida.
Os portugueses ainda estão muito pessimistas quanto à evolução do desemprego nos próximos doze meses, mas desde Setembro que não tinham perspectivas tão positivas. O índice ontem divulgado nos indicadores de conjuntura às empresas e consumidores mostra que nestes últimos a confiança na evolução do desemprego caiu de 68,1 pontos em Junho para 67,5 pontos no corrente mês.
Esta é uma queda bastante menos pronunciada do que a que ocorreu em Junho. Em Maio, a confiança na evolução do desemprego cifrava-se em 71,4 pontos. Foi, contudo, em Fevereiro último que o pessimismo dos consumidores na evolução do desemprego atingiu o ponto mais alto desde 2009, atingindo os 75,3 pontos. Até ao corrente mês, esse indicador tem vindo a recuar quase todos os meses (Maio foi a excepção).
Mas as empresas olham para a evolução da empregabilidade com outros olhos. Nos quatro grandes sectores inquiridos, só a indústria transformadora e a construção e Obras Públicas estão confiantes de que nos próximos três meses vai haver mais emprego. No comércio e serviços, as perspectivas dos empresários são mais negras do que no mês passado – no comércio já não eram tão negativas desde Setembro do ano passado.
A série disponibilizada pelo INE mostra que a preocupação com a evolução do desemprego atingiu o seu ponto mais alto desde 1997 em Fevereiro de 2009, quando atingiu os 85,9 pontos. Pelo contrário, as perspectivas mais positivas quanto à evolução do desemprego foram registadas há precisamente 12 anos atrás, em Julho de 2000, altura em que o indicador registou 8,2 pontos.
Famílias mais confiantes
Não é só no desemprego que os portuguesas estão mais confiantes: também o índice geral de confiança das famílias melhorou de -51,5 em Junho para -50,4 pontos no actual mês, em resultado de melhores perspectivas de evolução financeira do respectivo lar e da economia do País para os próximos 12 meses. As famílias portuguesas já não estavam tão confiantes desde Agosto do ano passado. Esse sentimento é distinto nas empresas: só no comércio é que o indicador de confiança melhorou – e apenas no retalho.
A taxa de desemprego situou-se, no primeiro trimestre do corrente ano, nos 14,9%. As previsões do Governo apontam para um desemprego de 15,5% este ano e de 16% no próximo.
Esta é uma queda bastante menos pronunciada do que a que ocorreu em Junho. Em Maio, a confiança na evolução do desemprego cifrava-se em 71,4 pontos. Foi, contudo, em Fevereiro último que o pessimismo dos consumidores na evolução do desemprego atingiu o ponto mais alto desde 2009, atingindo os 75,3 pontos. Até ao corrente mês, esse indicador tem vindo a recuar quase todos os meses (Maio foi a excepção).
A série disponibilizada pelo INE mostra que a preocupação com a evolução do desemprego atingiu o seu ponto mais alto desde 1997 em Fevereiro de 2009, quando atingiu os 85,9 pontos. Pelo contrário, as perspectivas mais positivas quanto à evolução do desemprego foram registadas há precisamente 12 anos atrás, em Julho de 2000, altura em que o indicador registou 8,2 pontos.
Famílias mais confiantes
Não é só no desemprego que os portuguesas estão mais confiantes: também o índice geral de confiança das famílias melhorou de -51,5 em Junho para -50,4 pontos no actual mês, em resultado de melhores perspectivas de evolução financeira do respectivo lar e da economia do País para os próximos 12 meses. As famílias portuguesas já não estavam tão confiantes desde Agosto do ano passado. Esse sentimento é distinto nas empresas: só no comércio é que o indicador de confiança melhorou – e apenas no retalho.
A taxa de desemprego situou-se, no primeiro trimestre do corrente ano, nos 14,9%. As previsões do Governo apontam para um desemprego de 15,5% este ano e de 16% no próximo.