Notícia
Portugueses nunca consumiram tanta carne como em 2018
A carne de suínos e de animais de capoeira é a mais consumida em Portugal. Após uma redução durante a crise, o consumo de carne voltou a subir para máximos históricos.
Cada habitante em Portugal consumiu, em média, 117,4 kg de carne no ano passado, o equivalente a mais de 300 gramas por dia (dois bifes médios). O histórico do Instituto Nacional de Estatística (INE) atualizado recentemente mostra que se registou em 2018 o maior consumo desde, pelo menos, 1981, ano em que começa a série.
Depois de uma queda entre 2010 e 2013, período marcado por uma crise económica, o consumo de carne retomou a tendência de subida. Em 2018, o crescimento superior a 3% levou o nível de consumo por habitante, em kg, para um novo máximo, ultrapassando o anterior pico alcançado em 2009.
Desde o início da série estatística, que começa em 1981, o consumo de carne em Portugal já duplicou: passou de 58 kg por habitante para 117 kg. No total, o consumo passou de 576.000 toneladas para 1.210.000 toneladas. A população aumentou de 9,8 milhões para 10,3 milhões de habitantes em Portugal.
Mas que tipo de carne é que os portugueses consomem? E esse padrão mudou? No geral, o consumo manteve-se: a carne de suínos (porcos) continua a ser a mais consumida, seguida de perto da carne de animais de capoeira (frangos, por exemplo). Em menor grau (cerca de metade destas duas categorias) surge o consumo de bovinos (vaca). O resto divide-se por ovinos, caprinos, outras carnes e miudezas.
Contudo, com uma análise mais detalhada à evolução destes tipos de carne conclui-se que, ainda que de forma moderada, o consumo de animais de capoeira foi o que ganhou "maior quota de mercado" nestas quatro décadas. Enquanto o consumo de bovinos e suínos duplicou entre 1981 e 2018, o consumo de animais de capoeiras cresceu 2,5 vezes.
O consumo tem sido superior à produção desde 2003, ano para o qual começa a haver dados do INE. Em 2017 (ainda não há dados para 2018), Portugal produziu 889.400 toneladas de carne, atrás do nível de produção de 2016. Cerca de metade da produção é feita na região Centro do país, 25% no Alentejo e os restantes 25% distribuídos pelo resto do país.
A utilização interna (grau de auto-aprovisionamento) da carne tem vindo a diminuir. Se em 1981 quase todo (99,7%) o consumo interno era à base de produção interna, esse rácio baixou dos 90% na década de 80, dos 80% no início do século XXI e têm mantido atualmente na casa dos 75%.
Depois de uma queda entre 2010 e 2013, período marcado por uma crise económica, o consumo de carne retomou a tendência de subida. Em 2018, o crescimento superior a 3% levou o nível de consumo por habitante, em kg, para um novo máximo, ultrapassando o anterior pico alcançado em 2009.
Mas que tipo de carne é que os portugueses consomem? E esse padrão mudou? No geral, o consumo manteve-se: a carne de suínos (porcos) continua a ser a mais consumida, seguida de perto da carne de animais de capoeira (frangos, por exemplo). Em menor grau (cerca de metade destas duas categorias) surge o consumo de bovinos (vaca). O resto divide-se por ovinos, caprinos, outras carnes e miudezas.
Contudo, com uma análise mais detalhada à evolução destes tipos de carne conclui-se que, ainda que de forma moderada, o consumo de animais de capoeira foi o que ganhou "maior quota de mercado" nestas quatro décadas. Enquanto o consumo de bovinos e suínos duplicou entre 1981 e 2018, o consumo de animais de capoeiras cresceu 2,5 vezes.
O consumo tem sido superior à produção desde 2003, ano para o qual começa a haver dados do INE. Em 2017 (ainda não há dados para 2018), Portugal produziu 889.400 toneladas de carne, atrás do nível de produção de 2016. Cerca de metade da produção é feita na região Centro do país, 25% no Alentejo e os restantes 25% distribuídos pelo resto do país.
A utilização interna (grau de auto-aprovisionamento) da carne tem vindo a diminuir. Se em 1981 quase todo (99,7%) o consumo interno era à base de produção interna, esse rácio baixou dos 90% na década de 80, dos 80% no início do século XXI e têm mantido atualmente na casa dos 75%.