Notícia
Portugal oferece avião à Força Aérea moçambicana
Portugal ofereceu hoje à Força Aérea moçambicana um avião destinado à instrução de pilotos, mas que pode ser usado em combate e em operações de transporte hospitalar e vigilância aérea e marítima.
04 de Julho de 2012 às 19:33
O avião Cessna, o segundo aparelho que Portugal cede a Moçambique desde 2011, foi hoje entregue pelo ministro português da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, ao homólogo moçambicano Filipe Nyusi, após a assinatura de um acordo de reforço de cooperação na área militar.
José Pedro Aguiar-Branco efectua uma visita oficial de quatro dias a Moçambique para estreitar as relações bilaterais.
Hoje, os governos de Lisboa e Maputo assinaram um acordo que prevê a participação conjunta dos militares dos dois países em missões humanitárias e de paz, e que preconiza igualmente a colaboração no combate à criminalidade internacional, designadamente a pirataria, que tem ameaçado o Canal de Moçambique.
Se houver uma missão de vigilância marítima que exija que o avião fique muito tempo no ar, o Cessna pode ter autonomia de oito horas a velocidades reduzidas, explicou aos jornalistas o piloto moçambicano Norberto Manhiça.
Em declarações à imprensa, o ministro português da Defesa assinalou que o bimotor visa fundamentalmente ajudar na "instrução de pilotos". "Nós sabemos quão importante é para a edificação de uma Força Aérea ter pilotos bem preparados, instruídos e treinados para que possam cumprir uma missão sem falhas", afirmou José Pedro Aguiar-Branco.
Por seu turno, o ministro moçambicano da Defesa, Filipe Nyusi, congratulou Portugal pela oferta, descrevendo a aposta na instrução de pilotos como uma forma de reduzir os custos do país com formação no exterior.
José Pedro Aguiar-Branco efectua uma visita oficial de quatro dias a Moçambique para estreitar as relações bilaterais.
Se houver uma missão de vigilância marítima que exija que o avião fique muito tempo no ar, o Cessna pode ter autonomia de oito horas a velocidades reduzidas, explicou aos jornalistas o piloto moçambicano Norberto Manhiça.
Em declarações à imprensa, o ministro português da Defesa assinalou que o bimotor visa fundamentalmente ajudar na "instrução de pilotos". "Nós sabemos quão importante é para a edificação de uma Força Aérea ter pilotos bem preparados, instruídos e treinados para que possam cumprir uma missão sem falhas", afirmou José Pedro Aguiar-Branco.
Por seu turno, o ministro moçambicano da Defesa, Filipe Nyusi, congratulou Portugal pela oferta, descrevendo a aposta na instrução de pilotos como uma forma de reduzir os custos do país com formação no exterior.