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Portugal e China assinam contrato de cooperação económica hoje em Pequim
Portugal e China assinaram hoje em Pequim o novo Acordo de Cooperação Económica, substituindo-se o antigo acordo datado de 1982. A assinatura deste acordo insere-se no programa de visita do Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, à República da
Portugal e China assinaram hoje em Pequim o novo Acordo de Cooperação Económica, substituindo-se o antigo acordo datado de 1982. A assinatura deste acordo insere-se no programa de visita do Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, à República da China.
O novo acordo foi assinado hoje pelo Ministro de Estado da Actividades Económicas e do Trabalho, Álvaro Barreto, e pelo Vice Ministro do Comércio da República Popular da China, Zhang Zhigang, segundo um comunicado do Ministério das Actividades Económicas e do Trabalho. O acordo vai entrar «em vigor trinta dias após conclusão dos procedimentos constitucionais de ratificação pelos dois países».
A negociação do novo acordo «resultou da constatação que o Acordo de 1982 se encontrava francamente desactualizado face à realidade das relações económicas entre os dois países, que se têm caracterizado por um desenvolvimento assinalável nos últimos anos, nomeadamente ao nível das trocas comerciais e dos contactos oficiais e empresariais», de acordo com o comunicado.
«A aplicação deste novo acordo poderá contribuir para um novo salto qualitativo no relacionamento económico entre Portugal e a República Popular da China», segundo a mesma fonte.
O comunicado destaca algumas iniciativas como: a instituição de canais de comunicação permanentes, tanto ao nível da Administração Pública como do sector privado; as estratégias de reforço e diversificação da cooperação inter-empresarial, com destaque para a criação do Conselho Empresarial Luso-Chinês; os esforços conjuntos tendo em vista a criação de um quadro de instrumentos financeiros coerente, integrado e que vá de encontro ao objectivo de reforço das operações de comércio e investimento nos dois sentidos; o aproveitamento adequado das potencialidades oferecidas por instrumentos como o Acordo UE/China sobre Turismo e o Fórum de Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.