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Portugal confirma antecipação da liberalização do gás natural
O ministro das Actividades Económicas confirmou a decisão do Governo português em antecipar a liberalização do mercado do gás natural. O objectivo é abrir o mercado aos clientes industriais em 2006, quando a anterior data prevista apontava para 2008. Para
O ministro das Actividades Económicas confirmou a decisão do Governo português em antecipar a liberalização do mercado do gás natural. O objectivo é abrir o mercado aos clientes industriais em 2006, quando a anterior data prevista apontava para 2008. Para os domésticos, a meta de liberalização foi antecipada de 2011 para 2008.
A primeira fase para o segmento das centrais eléctricas, cuja liberalização deveria ter ocorrido a 1 de Julho de 2004, está agora calendarizada para 2005.
Questionado sobre se Espanha tinha mostrado intenção de promover o mercado ibérico do gás, o ministro diz que o homólogo espanhol se limitou a perguntar quais eram os objectivos portugueses em matéria de abertura do gás.
Álvaro Barreto admite, contudo, que o mercado ibérico do gás vai ser uma realidade. Para o ministro, a abertura à concorrência é sempre positiva para consumidores, para os agentes e para o mercado.
O ministro diz que Portugal e Espanha já têm as interligações físicas, designadamente através do gasoduto do Magrebe. O que falta é a liberalização do mercado nacional, uma vez que em Espanha ele já se encontra liberalizado.
Álvaro Barreto reafirmou ainda que a iniciativa de avançar e antecipar com a liberalização do gás é de Portugal. O Governo português disse ainda que está em aberto a possibilidade de antecipar mais a liberalização para os domésticos para 2006. O ministro alega problemas técnicos que esta hipótese levanta mas diz que está a trabalhar nisso.
Na conferência de imprensa que encerrou a cimeira, a ratificação do novo acordo sobre o Mibel foi destacada como ponto alto pelos dois primeiros ministros, Zapatero e Santana Lopes.