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Portugal realizou 117 mil testes na terça-feira, novo máximo em 24 horas

Até à data, já se realizaram cerca de 15 milhões de testes PCR e aproximadamente 6,3 milhões de testes de antigénio, num total de 21,4 milhões. Os números não incluem os autotestes.

A testagem aleatória e em massa, como a realizada nas escolas, está a ajudar a controlar as infeções por covid-19.
Carlos Barroso
02 de Dezembro de 2021 às 08:49
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Portugal realizou cerca de 117 mil testes à covid-19 na terça-feira, o novo máximo de testes num só dia desde o início da pandemia, divulgou a 'task force' de testagem, que integra o Instituto Nacional Ricardo Jorge.

Em comunicado, o grupo de trabalho para a promoção do Plano de Operacionalização da Estratégia de Testagem para SARS-CoV-2 em Portugal lembra que estes dados não incluem os autotestes.

"Este número reflete o esforço de testagem levado a cabo em Portugal desde março de 2020", refere a 'task force', lembrando que, até agora, o dia de maior número de testes realizados tinha ocorrido a 21 de abril deste ano, com cerca de 98 mil testes.

No dia 26 de novembro, o país tinha já atingido a marca de 21 milhões de testes à covid-19, destaca a nota, sublinhando que durante o mês de novembro foram feitos cerca de 1,5 milhões de testes de diagnóstico, com uma média diária que rondou os 50 mil testes.

No que diz respeito à tipologia de testes, realizaram-se até à data cerca de 15 milhões de testes TAAN/PCR e aproximadamente 6,3 milhões de TRAg de uso profissional (testes de antigénio), num total de 21,4 milhões.

Desde o dia 19 de novembro que os testes rápidos de antigénio efetuados nas farmácias e laboratórios aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos.

A medida, que abrange agora toda a população, "pretende reforçar a proteção da saúde pública e o controlo da pandemia covid-19 e vigora até 31 de dezembro", refere a 'task force' de testagem, coordenada por Fernando Almeida, presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

No comunicado, o grupo de trabalho lembra que a reativação do regime excecional e temporário de comparticipação "visa contribuir para a deteção e isolamento precoce de casos, prevenir e mitigar o impacto da infeção por SARS-CoV-2 nos serviços de saúde e nas populações vulneráveis, assim como reduzir e controlar a transmissão da infeção por SARS-CoV-2 e monitorizar a evolução epidemiológica da covid-19.
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